As restrições impostas ao comércio a fim de conter o avanço da , causada pelo novo , tornaram nebulosas as expectativas de faturamento com o Dia das Mães, comemorado daqui a três semanas. É que por mais o comércio tenha contato com flexibilizações em todo o Estado, parte do setor crê que o isolamento social pode afetar a comemoração da data.

Assim, apesar de não ainda não haver uma proposta oficial, uma articulação pela mudança da data para o mês de agosto já é sinalizada desde os últimos dias, até mesmo pelo governador de São Paulo, (PSDB). Em , a CDL (Câmara dos Dirigentes Lojistas) afirmou na sexta-feira (24) que vê como positiva a estratégia de adiamento.

Para o presidente da CDL de , Adelaido Vila, a estratégia pode trazer esperança ao setor, que enxerga no Dia das Mães a principal data comercial do primeiro semestre.

“Entendemos que é extremamente importante essa , porque o Dia das Mães é o do primeiro semestre, é um momento muito importante para a economia. Mas, do jeito que está o processo de afastamento social, infelizmente é impossível comemorar a data agora. Avaliamos que não tem condições. O adiamento é a coisa mais favorável possível, nesse momento, mas depende de alguns fatores”, avalia.

Vila considera que a mudança precisaria de amparo federal e adesão de grandes empresas. Segundo ele, a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) está engajada na avaliação, que poderá ter uma decisão até a próxima semana.

“Para que possamos entender o impacto, é importante que ela seja amparada pelo Governo Federal, porque aí as grandes empresas entrariam numa grande campanha pelo adiamento do Dia das Mães. Todos nós entendemos que, para que isso não gere uma confusão mental no mercado, é necessária intervenção do governo federal”, conclui.