Confiança do empresário do comércio atinge menor patamar desde 2011

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 28,6% de maio para junho e atingiu 66,7 pontos. Esse é o menor nível do indicador desde o início da realização da pesquisa, em março de 2011. Na comparação com junho de 2019, […]

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O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), caiu 28,6% de maio para junho e atingiu 66,7 pontos. Esse é o menor nível do indicador desde o início da realização da pesquisa, em março de 2011.Confiança do empresário do comércio atinge menor patamar desde 2011

Na comparação com junho de 2019, a queda chegou a 43,7%. As quedas em relação a maio deste ano e a junho do ano passado foram as maiores da série histórica da pesquisa.

Segundo a CNC, o resultado foi influenciado pelos impactos econômicos da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A confiança dos comerciantes acumula queda de 54 pontos nos dois últimos meses.

A satisfação dos empresários com as condições atuais chegou a 38,9 pontos, o menor patamar desde dezembro de 2015, com quedas significativas de 46,6% em relação a maio e de 58,3% na comparação com junho de 2019. O principal responsável por essa piora foi a percepção em relação à economia atual.

A confiança no futuro, medida pelo subíndice de expectativas, atingiu, em junho, o patamar de pessimismo (abaixo de 100 pontos) pela primeira vez na história da pesquisa: 89,6 pontos. Foram registradas quedas de 24,9%, na comparação com maio e de 89,6 pontos, ante junho de 2019.

Já o subíndice que mede as intenções de investimento teve quedas de 18,6% (na comparação com maio) e de 30% (em relação a junho de 2019), chegando a 71,5 pontos. A intenção de contratação de funcionários alcançou o menor índice da série histórica: 67,5 pontos, com recuos de 24,5% (em relação a maio) e de 44,6% na comparação com junho de 2019.

“A renda menor e o crédito mais escasso seguirão, temporariamente, limitando o consumo, em especial de produtos não essenciais, que representam a maior parcela dos orçamentos domésticos”, disse o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

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