De julho em diante, Brasil começa a decolar, diz Guedes

Depois do recuo da atividade econômica no primeiro trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que tenham faltado ao governo ações para estimular a economia e disse que o crescimento deverá vir a partir do próximo trimestre, com a aprovação da reforma da Previdência. “O próximo trimestre já deve começar a ser positivo, já […]

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Brasília(DF)
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Depois do recuo da atividade econômica no primeiro trimestre, o ministro da Economia, Paulo Guedes, negou que tenham faltado ao governo ações para estimular a economia e disse que o crescimento deverá vir a partir do próximo trimestre, com a aprovação da reforma da Previdência. “O próximo trimestre já deve começar a ser positivo, já deve ter alguma reforma. De julho em diante, o Brasil começa a decolar”, afirmou

O ministro disse que não houve problema de comunicação por parte do governo e frisou que não há reação econômica sem a reforma da Previdência. “O presidente Jair Bolsonaro mandou as duas principais reformas Previdência e pacote anti-crime em menos de quatro meses. Não faltaram ações do governo, estamos trabalhando freneticamente. Não faltou comunicação do governo, faltou aprovar reformas”, concluiu.

Guedes acrescentou que é preciso começar pelas “coisas mais importantes”, por isso o foco na reforma e não em outras medidas “Voo de galinha já fizemos várias vezes, faz uma liberação aqui, baixa artificialmente os juros para reativar a economia. Foi assim que o último governo caiu”, alfinetou. “Não vamos fazer truques nem mágicas, vamos fazer reformas sérias.”

O ministro disse que a Previdência estanca a sangria fiscal no Brasil e desanuvia o futuro para os investimentos, que, acrescentou, estão em queda há 15 anos por falta de horizonte fiscal. “A eleição do Bolsonaro significa que o Brasil não ia virar Venezuela, mas não garantiu ainda que o Brasil não vire a Argentina. Com reforma da Previdência, o Brasil não vira a Argentina”, afirmou.

Ele admitiu, no entanto, que a reforma não é suficiente e que são necessárias outras mudanças além do sistema previdenciário.

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