De olho na Black Friday, clientes aproveitam feriado para pesquisar preços no Centro
Comemorado nesta quinta-feira (15), o feriado da Proclamação da República deixa as ruas da Capital vazias. Todavia, as lojas da região central da Capital, principalmente as da Rua 14 de Julho, estão quase todas de portas abertas, principalmente as grande varejistas e as lojas de roupas e calçados. Com isso, que ficou pela cidade no […]
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Comemorado nesta quinta-feira (15), o feriado da Proclamação da República deixa as ruas da Capital vazias. Todavia, as lojas da região central da Capital, principalmente as da Rua 14 de Julho, estão quase todas de portas abertas, principalmente as grande varejistas e as lojas de roupas e calçados.
Com isso, que ficou pela cidade no feriadão aproveitou o pouco movimento para fazer algumas compras de forma mais confortável e também para anotar o preço dos produtos que deverão, em regra, entrar em promoção na Black Friday, a grande liquidação que acontece sempre na 4ª sexta-feira de novembro.
Como não são poucos os relatos de lojas que aumentam os preços nos dias anteriores para depois reduzi-los na data da liquidação, este ano o cliente está mais esperto. Pesquisas na internet e presencialmente tornaram-se mais frequentes para não cair na enganação.
É o caso da secretária Andreia Lopes, de 32 anos, que aproveitou a folga para comprar algumas roupas para os filhos e já ficar ligada nos preços. “Eu vi no jornal que as lojas poderiam abrir e aproveitei a tranquilidade para comprar algumas coisas que eles [os filhos] estão precisando, mas já estou de olho nas ofertas. Quero comprar coisas para eles”, declara.
Em companhia dos dois filhos, de 6 e 4 anos, Airton Louveira, de 43, também aproveitou as calçadas menos lotadas para comprar roupas. Sobre a Black Friday, no entanto, ele mostrou ser descrente. “Não acompanho muito, não aproveito quase nada, porque na real tem muita enganação”, comenta.
Já a aposentada Maria Conceição, de 72 anos, não quis esperar o dia 23 de novembro. Com o 13º já na conta, ela foi vista pela reportagem saindo de uma loja varejista com um ventilador, um micro-ondas e um liquidificador. “Estou precisando disso agora e já estou com o dinheiro. O preço está bom, daí já comprei”, declarou.
Apesar do movimento e de todas as vagas de estacionamento ocupadas, nem todas as lojas abriram as portas no que foi considerado um “ponto facultativo” para o segmento, na qual os lojistas só precisavam avisar os funcionários com até dois dias antes de hoje sobre a decisão de funcionar. O movimento no centro, no entanto, já volta ao normal nesta sexta-feira (16).
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