A taxa de no país atingiu o maior índice desde maio de 2017,segundo dados do IBGE
(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nessa sexta-feira (27) 13,1% dos brasileiros em idade produtiva estão desempregados, o que representa 13,7 milhões de pessoas, um aumento de 11,2% com relação ao trimestre anterior (outubro-novembro-dezembro/2017) que era 12,3 milhões de pessoas.

13,7 milhões de brasileiros estão desempregados

Com relação ao número de empregos com carteira assinada os números também não são animadores. Os empregos com carteira assinada caíram – 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado, isso representa uma redução de 493 mil postos de trabalho formal.

Já o número de empregos sem carteira assinada cresceu. Hoje o país possui 10,7 milhões de pessoas em trabalho informal. Em comparação com o mesmo período do ano passado houve um aumento de 5,2%, isso significa que mais 533 mil pessoas entraram na informalidade.

O rendimento médio real do brasileiro se manteve estável em R$ 2.169, mesmo valor do primeiro trimestre de 2017. Segundo dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) o salário mínimo necessário para uma família de 4 pessoas ( 2 adultos e 2 crianças) em março desse ano deveria ser de R$ 3.706,44. O rendimento médio do brasileiro é cerca de 58% do salário mínimo necessário.

Mato Grosso do Sul

Dados divulgados do CAGED (Cadastro Geral de Emprego e Desemprego) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) mostram que o mês de março fechou com saldo negativo de – 646 postos de emprego. O saldo apresentado refere-se ao número de pessoas admitidas menos o número de pessoas desempregadas.

O emprego formal em também apresenta saldo negativo em março, com -277 postos. O saldo dos últimos 12 meses na capital também apresenta resultado negativo, onde o número chega ao valor de -2.776 postos de trabalho formal.