Faturamento das indústrias de máquinas e equipamentos caem 17,4% em agosto

Equivalente a R$ 5,7 bilhões 

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Equivalente a R$ 5,7 bilhões 

O faturamento líquido da indústria brasileira de máquinas e equipamentos foi R$ 5,7 bilhões no mês de agosto, o que significa uma queda de 17,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Se considerado o acumulado do ano, de janeiro a agosto, 2016 registrou retração de 27,3% em relação a 2015. No entanto, na comparação com o mês de julho, houve aumento de 1,8% na receita líquida. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira (28) pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos).

“O setor de bens de capital enfrenta a pior crise dos últimos 80 anos. Essa situação precisa ser revertida o mais rápido possível”, disse João Carlos Marchesan, presidente da Abimaq, durante coletiva de imprensa na sede da entidade.

Em agosto de 2016, as exportações de máquinas e equipamentos registraram US$ 696,06 milhões, um crescimento de 24,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior e aumento de 15,1% em relação a julho de 2016. No acumulado do ano, o setor voltou a registrar crescimento em relação a 2015 (2,4%).

Já as importações de agosto (US$ 1,19 bilhão) apresentaram queda de 24,6% na comparação com agosto do ano passado; queda de 22,1% em relação ao mês de julho deste ano; e retração de 18,1% no acumulado do ano. Segundo a Abimaq, no mês de agosto, os valores mensais já retornam aos níveis médios observados em 2016.

“A queda na margem foi, ainda, influenciada pelas importações atípicas dos mês de junho e julho, de equipamentos vindos da Coreia do Sul para o setor de siderurgia”, divulgou a entidade. Apesar do aumento nas exportações e da queda nas importações, o setor ainda apresenta deficit comercial de US$ 502 milhões no mês de agosto.

A indústria de máquinas encerrou o mês de agosto de 2016 com 306,2 mil pessoas trabalhando, redução de 6,9% sobre o mesmo mês de 2016, uma queda de mais de 22.650 postos de trabalho. Houve também redução de 0,2% sobre o mês de julho de 2016. Se considerado o acumulado do ano, houve queda de 10,7% nos postos de trabalho em 2016, na comparação com o ano anterior.

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