Vendas diminuem e receita com comércio cai 0,5% em MS, segundo Fecomércio

Com queda de 16%, ramo de vendas de veículos influenciou taxa

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Com queda de 16%, ramo de vendas de veículos influenciou taxa

O setor de comércio apresentou queda de 0,5% em outubro de 2015 em Mato Grosso do Sul, reflexo causado principalmente pelo segmentos de ‘Veículos, motos, partes e peças’, que sofreu redução de 16,1%, seguido de ‘Móveis e Eletrodomésticos’, com queda de 9,6%, segundo o IPF-MS (Instituto de Pesquisa da Fecomércio MS) divulgado nesta sexta-feira (18).

O relatório cita que os segmentos vem apresentando queda no Brasil, devido a retirada de incentivos fiscais e aumento das taxas de juros.

O ramo de ‘Material de Construção’ caiu 8,4%. Os outros ramos passaram por aumentos, principalmente, ‘Combustíveis e lubrificantes’ (12%). Aumentos na receita nominal foram verificados também no ramo de: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (10,6%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (8%); Livros, jornais, revistas e papelarias (7,3%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (5,8%), Tecidos, vestuários e calçados (5,2%).

A remuneração média em outubro deste ano foi de R$ 1.062,64 no comércio, queda de 2,5% em relação a setembro. A remuneração sofreu queda em todos os estados da região Centro-Oeste, com exceção do Distrito Federal, onde houve aumento de 0,6%.

Serviços

Em Mato Grosso do Sul, o setor de serviços registrou uma variação na receita nominal de 9,4% em outubro deste ano, impulsionado principalmente pelo setor de Transportes, serviços auxiliares dos Transportes e Correios (12%). O resultado colocou o Estado na 2ª posição do ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso (12,4%).

A taxa foi de: 8,8% no setor de ‘Serviços prestados a família’, 8,4% em ‘Serviços de informação e comunicação’, 8,8% em ‘Serviços profissionais administrativos e complementares’, e 3,1% em ‘Outros serviços’.

A remuneração no Estado teve um aumento médio de 0,6% de outubro de 2014 para outubro de 2015, chegando a R$ 1.241,42, resultado 16% abaixo do verificado no país, de R$ 1.419,98.

A taxa da receita nomina no acumulado do ano foi de 5,7% e 5,5% nos últimos 12 meses, abaixo dos indicadores de IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor). No Brasil, a receita nominal com o setor de serviços foi de 2%.

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