Setor de serviços cresce 2,1% e tem pior junho da história

Com o resultado, a receita bruta do setor acumula alta de 2,3% no ano e de 3,5% em 12 meses

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Com o resultado, a receita bruta do setor acumula alta de 2,3% no ano e de 3,5% em 12 meses

O setor de serviços cresceu 2,1% em junho ante igual mês de 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, em sua Pesquisa Mensal de Serviços (PMS). Trata-se do pior desempenho para um mês de junho em toda a série, iniciada em janeiro de 2012. Em maio de 2015, o crescimento foi de 1,1% no mesmo tipo de confronto. Com o resultado de junho, a receita bruta do setor acumula alta de 2,3% no ano. Já em 12 meses, o avanço é de 3,5%, o menor desde o início da série, que começou em janeiro de 2013 neste tipo de comparação.

Os piores desempenhos foram registrados pelo grupo outros serviços (0,4%) e pelos serviços prestados às famílias (0%). Já os serviços de informação e comunicação tiveram queda de 1,7% na receita em junho ante igual mês de 2014, resultado muito influenciado pelos serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias (-18,1%).

Já a receita de serviços de transportes cresceu 4,4% em junho em comparação com o mesmo mês de 2014. Com isso, a atividade exerceu a principal influência positiva (1,4 ponto porcentual) no resultado da pesquisa, com avanço de 2,1% no período. A segunda principal contribuição positiva partiu dos serviços profissionais, administrativos e complementares, que avançaram 5,9% ante junho do ano passado.

A PMS foi inaugurada em agosto de 2013, com série histórica desde janeiro de 2012. A pesquisa produz índices nominais (sem descontar a inflação) de receita bruta, organizados por atividades e com detalhes para alguns Estados. Ainda não há divulgação de dados com ajuste sazonal (mês contra mês imediatamente anterior), pois, segundo o IBGE, a dessazonalização requer a existência de uma série histórica de aproximadamente quatro anos.

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