Confiança do consumidor brasileiro sobe a 110 pontos em outubro, 5ª alta seguida

A confiança do consumidor brasileiro aumentou pelo quinto mês consecutivo, segundo o Índice de Confiança (INC) realizado pela PiniOn a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) A pesquisa aponta que o INC alcançou a marca de 110 pontos em outubro, alta de 4,8% em relação a setembro e de 11,1% em comparação com […]

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Loja de artigos diversos e do lar na avenida Afonso Pena (Foto: Nathalia Alcântara / Jornal Midiamax)

A confiança do consumidor brasileiro aumentou pelo quinto mês consecutivo, segundo o Índice de Confiança (INC) realizado pela PiniOn a pedido da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) A pesquisa aponta que o INC alcançou a marca de 110 pontos em outubro, alta de 4,8% em relação a setembro e de 11,1% em comparação com setembro de 2022.

Por estar acima dos 100 pontos, considera-se que o índice figura no campo otimista, que se justifica pela sensação de melhora geral na situação financeira da população. O levantamento ouviu 1.750 famílias tanto das capitais quanto de cidades do interior do Brasil, e mostrou que houve aumento do medidor em quase todas as regiões, exceto no Norte do País, onde houve um pequeno declínio.

As classes A, B e C registraram crescimentos mais significativos no INC. Mas, em perspectivas gerais, todas as classes tiveram alta na confiança, que inclui as expectativas sobre a situação financeira futura dos núcleos familiares. O índice mede, sobretudo, a disposição dos entrevistados a comprar itens de valores maiores como imóveis e automóveis, além da propensão a adquirir bens duráveis, como eletrodomésticos. O estudo analisa também a probabilidade desses indivíduos realizarem investimentos, dado que manteve estabilidade em patamar elevado

A variação positiva nas finanças familiares, impulsionada pela redução nos juros, programas de transferência de renda, queda na inflação, aumento da ocupação e melhora nas perspectivas do mercado possibilita a projeção de uma recuperação nas vendas do setor varejista no fim deste ano, fechando 2023 com crescimento de 1,9%, segundo estimativa do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP).

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