VÍDEO: Para barrar usuários, donos ‘concretam’ muro de imóveis no entorno da antiga rodoviária
São ao todo 8 locais que haviam sido invadidos por usuários de drogas, que quebraram as portas de correr e montaram casas
Graziela Rezende –
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Donos de imóveis no entorno da antiga rodoviária, em Campo Grande, se mobilizaram para ‘concretar’ um muro no local. São ao todo 8 locais que haviam sido invadidos por usuários de drogas, que quebraram as portas de correr e montaram casas.
No entanto, uma semana após a operação de retirada destas pessoas e construção do muro, vários retornaram ao local e foram flagrados sentados na calçada, na frente dos imóveis.
Ao Midiamax, alguns moradores da região central, que preferem não se identificar, falam que parte dos usuários migraram para a avenida Orla Morena, enquanto outros permaneceram no entorno da antiga rodoviária.
“Toda hora tem alguém trazendo suco, comida, então, não vão sair daqui nunca. Todo mundo fica enxugando gelo e aí não falta nada para eles. Tem a droga e o alimento. E, quando vem o serviço social aqui, ninguém aceita ajuda”, denunciou uma moradora, de 47 anos.
Região teve 3 operações em 2022
Em dezembro de 2022, pela terceira vez, ação conjunta entre a polícia e a prefeitura fez operação no entorno da antiga rodoviária. As equipes chegaram nas primeiras horas da manhã e fizeram varredura em oito imóveis, os quais os proprietários já haviam feito queixas sobre a invasão de usuários de drogas.
Assim que chegaram ao cruzamento das ruas Barão do Rio Branco com a Vasconcelos Fernandes, próximo à agência dos Correios, os policiais e equipe da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social), com a ajuda de uma caminhão basculante, abordaram os usuários de drogas e recolheram camas, geladeira, fogão, televisão e toda a mobília montada no local.
Veja o vídeo:
Veja imagens da operação obtidas pelo Jornal Midiamax:
Reforma da antiga rodoviária
Em agosto de 2022, houve a colocação de tapumes e início da reforma da antiga rodoviária, ao custo de R$ 16,5 milhões. Uma obra de 50 anos, antigo local agora está com novo projeto e intenção de combater ‘ilha de calor’ e dar adeus a relíquias.
Antes de lançar o edital de licitação que atraiu três empresas interessadas, tendo como vencedora a NXS Engenharia Eireli, a prefeitura contratou escritório de arquitetura para elaborar o projeto que será executado.
Assinado pela empresa Restaura Arquitetura, o manual estabeleceu tudo que precisa ser feito para a reforma do espaço. De demolição, análise de solo, materiais usados na cobertura e piso até painel de jardim vertical, o memorial descritivo traz detalhes do que o município espera que seja a ‘nova cara’ do prédio após a reforma.
Da área de 30 mil metros quadrados, 5,1 mil pertencem ao município e serão inteiramente reformados. Apesar do restante da área interna não ser objeto do contrato, já que pertence a proprietários particulares, toda a área externa da estrutura será reconstruída e reformada. Caberá aos donos de salas as reformas secundárias que darão cara nova em todo o interior do prédio.
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