Saúde indígena passará por auditoria até maio, diz novo coordenador do DSEI
Diagnóstico pretende estabelecer diretrizes de trabalho para reforçar ações nas aldeias
Kleber Clajus –
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Auditoria nas ações de saúde indígena foram anunciadas, nesta segunda-feira (17), pelo novo coordenador do DSEI (Distrito Sanitário Especial Indígena) de Mato Grosso do Sul. Arildo Alves Alcântara, que é terena, assume posto vago desde janeiro com a exoneração de Luiz Antonio de Oliveira Junior. Sua nomeação saiu, na sexta-feira (14), no Diário Oficial da União.
“Temos o maior distrito sanitário do país e precisamos desse diagnóstico para elaborar um plano de trabalho. Ouvir o que está acontecendo e ver com os próprios olhos [o que precisa mudar]. Acho que até o final de maio vamos ter isso”, comenta Arildo, que já atuou nos polos base de atenção à saúde indígena em Sidrolândia e Dois Irmãos do Buriti.
Dentre os desafios a serem enfrentados pelo novo gestor está a ampliação da rede de abastecimento de água em aldeias da região do Cone Sul. Projetos nesse sentido têm sido executados com recurso de emendas parlamentares, que incluem ainda a perfuração de poços artesianos e reforma das unidades de saúde.
Para Arildo, o momento é de “unificar nosso povo em uma bandeira só: a saúde indígena”. Ele também defende ampliar a articulação política junto aos deputados estaduais e federais, a fim de financiar com emendas as mudanças necessárias nesse setor.
Nomeação e estrutura
Edição extra do Diário Oficial da União, na sexta-feira (14), definiu o novo coordenador do Dsei em Mato Grosso do Sul. A portaria é assinada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade Lima. Esta atende uma reinvindicação da comunidade indígena que, desde janeiro, pleiteava um nome indicado dentre as etnias presentes no Estado.
O Dsei é responsável por organizar a rede de atenção básica dentro de áreas indígenas de forma integrada e articulada com o SUS (Sistema Único de Saúde).
No Estado, há 14 polos base localizados em Amambai, Antônio João, Aquidauana, Bodoquena, Bonito, Brasilândia, Caarapó, Corumbá, Dourados, Japorã, Miranda, Paranhos, Sidrolândia e Tacuru. Três Casais (Casas de Saúde Indígena), nas cidades de Campo Grande, Dourados e Amambai, complementam a rede de atendimento.
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