O de enfrenta superlotação e nesta quarta-feira (31) tem 50 pacientes sendo atendidos nos corredores, devido à falta de leitos disponíveis. A situação não é isolada, já que a Santa Casa enfrenta o mesmo problema.

Leitores do Jornal Midiamax afirmam que a situação no Hospital Regional é crítica, com muitos pacientes em leitos improvisados e pelos corredores, falta de insumos básicos e poucos servidores para atender os pacientes do Pronto Socorro.

No Pronto Socorro, apenas três funcionários, entre enfermeiros e técnicos de enfermagem, são responsáveis para cuidar de mais de 50 pacientes internados. “Na entrada da vermelha tem umas seis ou mais macas de ambulância do interior, porque não tinha cama para os pacientes que vinham do interior”, afirma o leitor.

Em nota, o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul confirma a lotação, diz que opera com alta demanda de atendimentos e que superou a capacidade de acomodação de 67 leitos no PAM (Pronto Atendimento Médico). São 50 pacientes atendidos no corredor nesta quarta-feira (31).

“É importante frisar que o HRMS oferece toda a assistência necessária aos pacientes encaminhados e que vê a necessidade de melhorias no fluxo quanto a regulação municipal no sentido de minimizar o impacto da superlotação em unidades de saúde”, diz o hospital em nota.

Santa Casa tem 70 pacientes no Pronto Socorro

Nesta quarta-feira (31), a de afirma que tem 70 pacientes internados no Pronto-socorro, distribuídos nas áreas verde e vermelha, onde a capacidade é de apenas 13 leitos. O hospital também mantém pacientes em leitos improvisados nos corredores.

Desde o dia 3 de abril deste ano, a Santa Casa aponta dificuldades para atender a alta demanda e solicita apoio do poder público para desafogar os atendimentos. Na época, o hospital chegou a fechar as portas para novos pacientes.

A Santa Casa de Campo Grande comunicou a Secretaria Municipal de Saúde, o Conselho Regional de Medicina e o Ministério Público Estadual que não iria receber novos pacientes a partir do dia 3 de abril. A decisão foi tomada, segundo o hospital, em razão da superlotação da unidade em situação classificada como “extremamente crítica”.