Em Assembleia, enfermagem rejeita proposta da prefeitura de Campo Grande e não descarta greve

Categoria cobra o pagamento de adicionais já determinados pela Justiça

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Enfermagem em assembleia (Foto: Divulgação/Sinte PMCG)

Profissionais da enfermagem de Campo Grande se reuniram em assembleia nesta quinta-feira (20) e rejeitaram a propostas da prefeitura para Plano de Cargos e Carreira. A categoria cobra o cumprimento de decisões dadas pela Justiça, entre elas o adicional noturno.

De acordo com o Sinte/PMCG (Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Enfermagem de Campo Grande), nesta quinta-feira também foi protocolado uma ofício na prefeitura, formalizando as demandas da categoria.

Além do adicional noturno, cujo pagamento já foi determinado pela Justiça, a enfermagem pede o pagamento da insalubridade, que deveria ser efetivado e realizado até o dia 15 do mês de março, prazo determinado judicialmente e descumprido pelo município.

Como solução, o sindicato da categoria pede a implementação imediata do aumento do auxílio alimentação e também “que seja implantado o piso nacional como referência inicial ‘letra A’, ‘terceira classe’ tanto para Enfermeiros como para Técnicos de Enfermagem, mantendo-se as progressões conquistadas por mais de décadas de lutas e de existência da enfermagem do municipal, sendo o mínimo que se pede já que o Piso Nacional será custeado com recursos advindos da União Federal”.

Caso as solicitações da categoria não sejam atendidas, o sindicato não descarta a possibilidade de uma nova greve. “Estamos, como sempre estivemos, prontos para lutar por nossos direitos e não iremos aceitar nenhum direito a menos”, declarou Ângelo Macedo, presidente do Sinte/PMCG.

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