O Corpo de Bombeiros tem atendido uma alta demanda para atuar em incêndios florestais, principalmente na região do Pantanal. Diante desse cenário, foram reforçadas as equipes de monitoramento dos municípios de Corumbá, Aquidauana, e .  

A partir dessas bases, os combatentes podem seguir para qualquer ocorrência para a qual seja solicitado o apoio dos bombeiros no Estado.

“Todo o Mato Grosso do Sul tem condições climáticas e de estiagem que são preocupantes. Porém, o bioma requer uma atenção maior. Por isso, nós reforçamos as guarnições em pontos mais críticos”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, chefe do CPA (Centro de Proteção Ambiental), que faz o monitoramento do Estado.

Atendimentos

Em quase três meses em alerta – período que iniciou no dia 17 de julho –, o Militar já atuou em oito grandes incêndios florestais no Estado, sete deles em diferentes regiões do Pantanal e um em Bonito (no mês passado).

O último grande foco combatido foi na região do Paiaguás onde, por se tratar de uma região de difícil acesso, uma guarnição de bombeiros militares especialistas contou com o apoio do Grupamento de Operações Aéreas para chegar próximo do incêndio e em apenas três dias controlaram e extinguiram o fogo, utilizando estratégias adequadas para o combate.

Os bombeiros também monitoram a região do Nabileque – que teve um foco de incêndio nesta última quinta-feira (5), o local já sofreu com o fogo no início de outubro –, e a Kadiwéu.

Monitoramento

O CPA (Centro de Proteção Ambiental) do Corpo de Bombeiros funciona em e é o responsável por monitorar os focos e direcionar as guarnições para os pontos mais sensíveis em que há necessidade de atuação dos bombeiros. O monitoramento é feito pelo Sistema de Comando do Incidente em Campo Grande, com imagens de satélite que são analisadas 24h por dia. Assim é possível fazer o acompanhamento em caso de aparecimento e evolução dos focos de calor.

“Hoje estamos com duas guarnições atuando no combate a incêndio e monitoramento na região de amortização do Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro”, explicou a tenente-coronel Tatiane.