Com tendas e chope na fila, quem foi almoçar com a mãe não desanimou nem com espera de 40 minutos
Locais ofereceram cadeiras e montaram até tendas para proteger clientes do sol
Mirian Machado, Thalya Godoy –
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O Dia Das Mães, comemorado neste domingo (14), é sempre marcado por grandes filas de espera em restaurantes na hora do almoço. Em Campo Grande, famílias aguardam por mais de 40 minutos por uma mesa para celebrar a data especial e contam que já foram preparados para um longo tempo de espera.
Na Churrascaria Nativas Grill, na Avenida Afonso Pena, uma estrutura especial foi montada para este Dia das Mães. Água e chope são servidos, enquanto os clientes aguardam uma mesa sob toldos e cadeiras acolchoadas.
Izabela Oliveira Costa, de 26 anos, aguardava na fila com a mãe Eliane Rufino de Oliveira, de 61 anos, e o pai que aproveitava o chope servido. A mulher conta que é difícil ver a mãe com frequência porque mora em outro estado e quando chegou em Campo Grande, na sexta-feira (12), a família decidiu o local do almoço. Os três aguardavam há 40 minutos na fila e imaginavam que ia demorar conseguir uma mesa.
“O bom é que está confortável e organizada a fila, então dá para esperar, hoje é um dia que vale a pena”, ela afirma.
O restaurante Canto do Cupim, no bairro Chácara Cachoeira, é outro estabelecimento com fila neste almoço de Dia das Mães. Marluce Sanches, de 49 anos, aguardava com a filha de 24 anos e o filho de 30 anos por um lugar no restaurante que estava curiosa para conhecer.
“Todo ano no Dia das Mães nós saímos para comemorar, mas a escolha do local eu só descubro na hora”, diz a mulher.
A Vila da Pizza, na Avenida Afonso Pena, também teve fila na porta para o almoço deste domingo. Karen Ricartes, de 24 anos, aguardava há 40 minutos com a mãe Rosana Ricartes, de 47 anos. Além das duas, a família também aguardava a chegada de um filho e um neto.
As duas gostam de sair em datas comemorativas, mas desta vez Rosana até admitiu que, desta vez, preferia ter ficado em casa. “Poderia ter feito churrasco ou uma lasanha”, ela disse.
Gerusa Prata, de 46 anos, levou as duas filhas e a mãe para almoçar fora e passar um tempo a mais com a matriarca que vai voltar para Minas Gerais em um voo na tarde de hoje, às 16h. A família de São Gabriel D’Oeste aguardava há dez minutos na fila.
“É um pouco difícil para a gente se ver por causa da distância”, relata Gerusa.
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