Registros de roubo em Campo Grande caem 10%, aponta Sejusp

Roubos em comércios da Capital tiveram queda de 20% comparado ao ano anterior

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Comprado ao ano anterior, registros de crimes de roubo em Campo Grande caíram cerca de 10,2% em 2021, conforme o balanço divulgado pela Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública), nesta quarta-feira (12).

Ao longo do ano, foram registrados 2.945 roubos, sendo que no ano anterior foram contabilizados 3.278 casos na Capital. Outro alarde é para queda de latrocínio, o roubo seguido de morte. Foram três casos no ano passado, contra sete registrados em 2020, o que em números absolutos representa uma redução de 57,1%.

Os crimes contra o comércio tiveram redução de 20%, em seguida, houve redução de 10,7% nos roubos em via urbana e -5% com relação a veículos. Em comparação de regiões, as reduções foram de 16% nas vias urbanas, 8,6% em comércios e 10,1% em residências.

“As viaturas passaram a patrulhar de forma mais técnica com base nas estatísticas criminais, na inteligência policial e polícia comunitária. Além disso, o OCOP (Programa de Obtenção de Capacidade Operacional Plena) potencializa a capacidade de atendimento das demandas da Polícia Militar, com a distribuição setorial de viaturas, com o uso de parâmetros técnicos e controle, acompanhamento e supervisão do policiamento”, disse o comandante do Policiamento Metropolitano, coronel da Polícia Militar André Macedo.

Já em cidades do interior de Mato Grosso do Sul, a sensação de segurança também aumentou. Houve queda de -11,8% nos roubos em geral, de -20% nos roubos seguidos de morte, com 8 casos no ano passado. Em 2020, foram contabilizados 10 roubos seguidos de morte no Estado.

Na faixa de fronteira, a queda em geral foi de 13,3%, sendo 28,6% menor para casos de latrocínio, 17,6% em vias urbanas, de 17,9% nos roubos a comércios e de 19,4% nos roubos a residências.

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, explica que foram investidos cerca de R$ 649,7 milhões para estratégias inéditas para a segurança pública, que permitisse a capacitação de servidores da área e modernidade da infraestrutura, como novas viaturas, armamento, fardamento e equipamentos de ponta aos policiais, bombeiros, ao sistema penitenciário e socioeducativo.

O titular da Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), delegado Giuliano Biacio, explica que a repressão realizada pela Polícia Civil também contribui para a redução dos índices, pois quando há um roubo, tem início uma ação sistêmica, que vai desde a ocorrência do crime propriamente dito, até o cumprimento do mandado de prisão do acusado.

“Fazemos um levantamento preliminar de informações e cruzamento de dados, até chegar à autoria e, se possível, recuperação dos bens subtraídos, em paralelo realizamos operações rotineiras para o combate a vários crimes contra o patrimônio, que vão de furtos de fios e roubos de celulares em via pública, por exemplo, até operações de cumprimento de mandados de prisão, visando tirar de circulação criminosos que praticam esses crimes”, finaliza.

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