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Cotidiano

Fenômeno na Antártica faz Campo Grande ter temperaturas de 32ºC em pleno inverno; entenda

Para as próximas duas semanas, não há previsão de chuva ou de frio para MS
Mariane Chianezi -
Baixa umidade do ar em MS
(Foto: Henrique Arakaki/Midiamax)

Após os dias de frio intenso em Mato Grosso do Sul, as cidades têm enfrentado onda de calor que ultrapassam os 30°C. Diríamos que seria um dia normal para o estado, tirando o fato de estarmos em pleno inverno. Em , por exemplo, as temperaturas têm atingido 32°C e a explicação seria um fenômeno na Antártica.

Conforme divulgado pelo portal UOL, o fenômeno responsável pela ausência do frio é a Oscilação Antártica, uma das mais importantes variáveis que impactam as condições no Brasil e no Hemisfério Sul, tanto na chuva quanto na temperatura. Por isso os dias secos em MS.

De acordo com o Climatempo, as temperaturas no começo deste mês de julho estão muito acima da média histórica em quase todo o Centro-Sul do Brasil, com exceção da Metade Sul gaúcha. Cidades de e do têm igualmente enfrentado tardes quentes, com marcas acima dos 30ºC.

“Inevitavelmente, o mês de julho vai terminar com temperatura acima a muito acima da média na maior parte do Centro-Sul do país porque, mesmo na hipótese de uma onda de frio mais intensa na segunda metade do mês, o desvio positivo de temperatura vai ser tão grande nesta primeira quinzena de julho que um episódio de ar gelado apenas reduziria as anomalias acima da média e não faria o mês encerrar com temperatura abaixo dos padrões históricos”, explica a meteorologista Estael Sias.

Para Campo Grande, por exemplo, a previsão é que para os próximos 15 dias será de temperaturas entre 17°C a 32°C. O mesmo para todo MS, que segue sem previsão de chuva.

Influência da La Niña

O meteorologista explica que a La Niña, fenômeno que atua agora no Pacífico Equatorial, favorece ondas de frio mais fortes no Sul do Brasil. Ela pode ser prevista com meses de antecedência, mas existe uma variável cujas estimativas são de curto prazo. E ela é extremamente importante para a chegada de massas de ar frio às latitudes médias da América do Sul, incluindo o Sul do Brasil. Trata-se da chamada Oscilação Antártica, também conhecida pela sigla AAO.

A AAO é um fenômeno que produz um índice de variabilidade relacionado ao cinturão de vento e de baixas pressões ao redor da Antártica. Também chamada de Modo Anular Sul, conta com duas fases: positiva e negativa. Na positiva, o cinturão de vento ao redor da Antártica se intensifica e se contrai em torno do Polo Sul. Já na fase negativa, o cinturão de vento enfraquece e se desloca para Norte, no sentido do Equador, sem atingir a faixa equatorial.

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