Está preparado? Confira o que vai pesar no bolso do campo-grandense em 2022
Além de contas como IPTU e IPVA, tarifa do ônibus e energia devem subir este ano
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Impostos, material escolar, aumento dos combustíveis e parcelas atrasadas de 2021… Já não bastassem todas essas despesas no início do ano, o campo-grandense ainda vai sentir novas tarifas “pesando no bolso”: reajuste da água, energia e a tarifa dos ônibus.
Tarifa da água e esgoto: no caso da água, portaria publicada no Diogrande (Diário Oficial), no último dia 30 de dezembro, aumenta a tarifa na conta de água e esgoto a partir do dia 1º de janeiro deste ano.
O reajuste tarifário máximo é de 5% e ainda inclui o transporte coletivo, segundo a prefeitura de Campo Grande. Com a cidade em situação de calamidade pública, a justificativa é que os impactos da Covid-19 causaram redução significativa de empregos e isso impactou, de forma direta, na renda dos trabalhadores.
Energia elétrica: no caso da energia elétrica, o reajuste deve ser divulgado em abril deste ano. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), no entanto, estima que as contas de luz terão alta de cerca de 20%. O reajuste anual varia conforme a distribuidora de energia.
No ano anterior, o estado teve reajuste de 8,9% na tarifa. Na época, Mato Grosso do Sul saiu da 9ª posição, no ranking entre as maiores, para a 4ª.
Transporte coletivo: na última semana de dezembro, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) estabeleceu aumento de no máximo 5% — que deixaria a passagem em R$ 4,41 —, mas as empresas de ônibus querem aplicar alta de 21,93%, que deixaria a passagem em R$ 5,12.
De acordo com o presidente do Consórcio Guaicurus, João Rezende Filho, no último dia 30 de dezembro, foi encaminhado um ofício ao gabinete do prefeito, requerendo que seja implementado o valor da tarifa técnica, de 21,93% definida pela Agereg (Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Campo Grande).
Na contramão, o reajuste que pode deixar o valor do passe acima dos R$ 5 foi negado pelo chefe do Executivo. Enquanto ambas as partes não entrarem em um acordo e o novo valor não for publicado no Diário Oficial, a tarifa continua a R$ 4,20.
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