Convênio garante mais oito leitos de UTI neonatal para Dourados

Medida anunciada pela prefeitura vai desafogar ocupação do HU

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Parceria foi firmada nesta terça-feira (Foto: Leandro Silva)

A prefeitura de Dourados, maior município do interior de Mato Grosso do Sul, vai implantar mais oito leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal. A ampliação do atendimento será possível através de convenio com o Hospital Evangélico.

O anuncio foi feito nesta terça-feira (17) durante reunião entre os secretários de Saúde, Waldno Lucena, de Dourados e o secretário de Saúde do Estado, Flávio Britto, juntamente com o diretor de regulação de Dourados, Frederico Weissinger e o prefeito de Dourados, Alan Guedes (PP).

Atualmente Dourados conta com dez leitos de UTI neonatal instalados no Hospital Universitário (HU-UFGD) e o planejamento da Secretaria de Saúde é ativar outros oito no HE em aproximadamente duas semanas. Os custos dessa nova ala serão cobertos com contrapartida das três partes: Prefeitura Municipal, Governo do Estado e União.

De acordo com Flávio Britto, o Governo do Estado é parceiro da Prefeitura Municipal e da Secretaria de Saúde e a necessidade de se ampliar o número de leitos de UTI neotanal em Dourados é um fato.

“Não é uma ordem judicial que vai fazer aparecer toda a infraestrutura para montagem desses leitos. Para isso, estamos montando uma parceria com três entes: os governos municipal, estadual e federal, todos dispostos a solucionar um problema que ainda é um resquício da pandemia”.

Para ele, essa melhoria só é possível com as partes trabalhando em sintonia. “O Governo do Estado é parceiro de Dourados e na Saúde não é diferente. Estarmos aqui hoje é mostra disso”, completou. Para montagem desses leitos, a parceria com o Hospital Evangélico é necessária, já que não há mais como expandir o serviço no HU, que já conta com dez leitos para esse fim, todos ocupados.

“Hoje ainda temos um paciente neonatal aguardando leito, já que conseguimos fazer um remanejamento de leitos dentro do HU nos últimos dias. Entretanto, segundo o último boletim, temos 14 crianças e outras três excedendo. Ou seja, são 17 crianças no total”, explica Frederico Weissinger.

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