Clínicas particulares de e começam a receber, nesta terça-feira (31), doses de contra a Covid-19. Entretanto, a adesão de clínicas particulares para compra de vacinas por unidades privadas de ainda é fraca e segue sem previsão para comercialização do imunizante.    

Segundo a ABCVac (Associação Brasileira das Clínicas de Vacinas), o imunizante distribuído para as clínicas que aderiram se trata da mesma vacina dada na rede pública, que tem intermédio da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), porém a da rede privada é importada diretamente da fabricante.

O de venda do imunizante na fábrica chega aos R$ 151, valor definido pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos). Cada clínica compõe o preço final pelo serviço da aplicação, que pode variar por região. “Estimamos que será em média entre R$ 300 e 350 reais para o consumidor final, devido a custos com logística, armazenamento, seguro, aplicação e etc.”, informa a ABCVac.

A única clínica associada na Capital é a Imunita, que já começou a fase de conversação para aquisição de doses e abastecimento com a fabricante, porém, conforme administrador geral da unidade, Cristovão Costa Neto, ainda não vão comercializar as vacinas. “Nesse primeiro momento vamos aguardar um pouco mais e observar a aceitação por parte da população. [A fabricante] colocou um piso de 100 doses, pelo fato de ser multidoses”, explicou.

A própria ABCVac ressaltou que, porquanto, não há informações levantadas sobre unidades de Campo Grande que devem adquirir as doses. A Vacinne informou que ainda não há previsão de venda de vacinas e nem o valor que irão repassar ao cliente que busca em unidades privadas. “Por enquanto, só no SUS mesmo”, disse a atendente.

Em unidades populares, como a Drogazil, também não há estimativa para aquisição. No Laboratório Bioclínico, a atendente relata que ainda não receberam a informação de previsão dos e do proprietário.

Vacina estará no sistema?

Vale ressaltar que a ABCVac não compra, nem faz intermédio comercial, nem desta, nem de nenhuma outra vacina. Cada clínica negocia direto com o fabricante e com o distribuidor. Dessa forma, não informa esse dado.

Caso alguma clínica compre o imunizante da fabricante, todas as vacinas aplicadas vão constar no programa de informações do Governo Federal, o ConecteSUS, como já acontece com as outras vacinas.