Com um paciente confirmado, Campo Grande tem novo caso suspeito de varíola dos macacos

Um homem que não teve a idade revelada passou a ser monitorado pela Sesau esta semana

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varíola dos macacos

Após o primeiro caso diagnosticado, o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, confirmou que existe mais um caso suspeito de varíola dos macacos na Capital. Um jovem de 27 anos passou a ser monitorado esta semana pela Sesau.

José Mauro também aproveitou a oportunidade para ‘tranquilizar’ a população quanto a gravidade da doença. “Tem muita gente comparando a varíola dos macacos com a Covid, mas é errado, porque nem se compara. No Brasil nós temos 200 casos confirmados (de varíola) e nenhuma morte, por exemplo”.

Secretário José Mauro, da Sesau (Foto: Arquivo, Midiamax)

Primeiro caso confirmado

Primeiro caso confirmado de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, o campo-grandense de 41 anos recebe tratamento domiciliar e já não está em fase de transmissão da doença, segundo confirmou neste sábado (16) o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto.

“Fazemos o acompanhamento diário desse paciente, não só dele, mas de todo o entorno familiar. Todo o tratamento é domiciliar e hoje ele já não está mais na fase transmissível da doença”, detalha Britto à reportagem.

Flavio detalhou que, apesar do monitoramento e tratamento pela SES, a confirmação só foi divulgada ontem porque os exames de casos suspeitos são feitos exclusivamente na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, instituição que confirma ou descarta as suspeitas.

o paciente tem histórico de viagem para São Paulo – estado maior número de casos confirmados – e apresentou sintomas como febre, ínguas (adenomegalia), feridas na pele e genitália (erupção cutânea em dorso). A viagem até o estado vizinho aconteceu entre os dias 16 e 19 de junho.

Ele começou a sentir os sintomas no dia 29 de junho, mas não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão.