Sem reajuste há 7 anos, sindicato reclama de mais uma reunião adiada pelo Governo de MS

Militares temem que “demora” do governo possa deixá-los por um ano sem o reajuste inflacionário

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Já há seis anos sem reajuste salarial, a Aspra-MS (Associação dos Praças da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Mato Grosso do Sul) teme que a situação se repita pelo sétimo ano seguido, após a SAD (Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização) desmarcar a reunião que iria discutir o assunto.

De acordo com o presidente da Aapra-MS, Eduardo Ferreira, as tratativas iniciaram no final de abril, onde a situação dos militares foi apresentada ao Governo do Estado. Segundo ele, nas reuniões estavam presentes a secretária Ana Carolina Araujo Nardes e também o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Sérgio Murilo.

“Após isso, foi marcada uma reunião para ontem (segunda), mas a SAD desmarcou alegando que o horário não ‘batia’ com a agenda do Sérgio Murilo e não nos informaram uma nova data”, disse Ferreira.

O presidente da associação teme que a não realização da reunião acabe fazendo com que a categoria passe mais um ano sem a reposição inflacionária no salário, que segundo Ferreira, já está acumulada em 34% de acordo com a inflação.

“Estamos há seis anos sem reposição, vivendo apenas das progressões funcionais, estamos muito preocupados, esperamos que o governo nos atenda, marque essa reunião o mais rápido possível, esse ano precisamos sair do zero”, comentou.

De acordo com Ferreira, a tratativa deve acontecer ainda em maio, “essa é data base e até o momento não houve uma definição quanto a aplicação ou não do índice inflacionário ou uma porcentagem revisional”, comentou. “Nós sabemos que o governo está em crescimento na arrecadação e produção”.

O presidente da Aspra-MS aponta que a categoria não possui um número já pronto para o reajuste e que está aberta para que o governo apresente sua realidade, “aí podemos chegar em um acordo”.

A reportagem entrou em contato com o SAD, mas sem resposta sobre o assunto, ainda aguarda um posicionamento oficial do Governo do Estado.

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