Ocupação cai em capitais, mas Campo Grande mantém pior lotação de UTIs Covid-19 do Brasil

Campo Grande registrou 106% de superlotação

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Na última semana, capitais do Brasil apresentaram queda nas ocupações das UTIs (Unidades de Terapia Intensiva). Em ritmo contrário, Campo Grande registrou 106% de superlotação destes leitos e foi classificada com a pior taxa de lotação do país. 

Os dados são do levantamento da Folha de São Paulo, com base nas ocupações do dia 19 de abril. Assim, 14 capitais, e o Distrito Federal, estavam com mais de 90% de lotação nas UTIs. 

Apesar de alto, o número registra queda de internações nos leitos de UTI para casos graves da Covid-19. Duas semanas antes, eram 21 capitais nesta situação e na semana passada eram 17. 

Até mesmo São Paulo, que é uma das capitais brasileiras que mais concentra casos da Covid-19 teve diminuição. Eram 83% de ocupação das UTIs no último dia 19. 

Assim, Campo Grande não só está entre as 14 com taxa acima de 90% como é a capital com pior índice de lotação. De acordo com a Folha, no dia do levantamento, a superlotação fez 37 pessoas ficarem na fila de espera por leitos de UTI. Lembrando que se trata de leitos exclusivos para Covid-19. 

Nesta quinta-feira (22), a capital de Mato Grosso do Sul está com superlotação de 101,45%. A taxa é mostrada no Painel Mais Saúde, da SES (Secretaria de Estado de Saúde).

Então, são 350 pessoas atendidas em UTIs de Campo Grande. No entanto, a cidade possui apenas 345 leitos deste tipo. Ou seja, cinco pessoas são atendidas além da capacidade hospitalar nesta quinta-feira (22). 

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