Presidente da Fiems, Longen vira réu por suspeita de vender ‘Jupoca’ com arame
Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e dono da Semalo, uma das maiores indústrias alimentícias do Estado, é réu em processo que tramita na 2ª Vara Criminal de Boa Vista (RR), por suposta venda de alimento impróprio para consumo, após descoberta de pedaço de arame dentro de uma […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Sérgio Longen, presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul) e dono da Semalo, uma das maiores indústrias alimentícias do Estado, é réu em processo que tramita na 2ª Vara Criminal de Boa Vista (RR), por suposta venda de alimento impróprio para consumo, após descoberta de pedaço de arame dentro de uma embalagem da pipoca doce Jupoca.
Conforme denúncia, uma cliente adquiriu três embalagens lacradas da mercadoria em estabelecimento localizado no bairro Equatorial e, ao abrir uma delas, constatou que havia arame. O caso virou inquérito policial de crime contra as relações de consumo. O procedimento foi encaminhado ao Ministério Público, que ofereceu denúncia.
Por sua vez, o juiz substituto Marcos José de Oliveira, respondendo pela 2ª Vara Criminal, recebeu a denúncia. A defesa do empresário, no entanto, alega que a acusação é improcedente, conforme os autos do processo, motivo pelo qual pede que ele seja absolvido sumariamente, juntamente com uma ex-sócia que também é ré.
Por meio dos advogados, Longen alega que jamais vendeu produto em condições impróprias, bem como garantiu que as mercadorias não passam por deterioração, adulteração ou qualquer tipo de fraude. “Todo o processo de fabricação, distribuição e venda dos produtos alimentícios cumpre rigorosamente os melhores e mais modernos parâmetros de controle de qualidade, e o réu, em tudo o que está ao seu alcance, tudo faz para a excelência de qualidade dos produtos que fabrica”, afirma.
O caso segue em andamento.
Investigado
Em fevereiro do ano passado, o presidente da Fiems foi um dos alvos da Operação Fantoche, deflagrada pela Polícia Federal para investigar a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos. Na ocasião, ele chegou a ter bens bloqueados pela Justiça Federal.
Os contratos investigados eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
CCZ oferece atendimento em shopping da Capital neste sábado
Ação faz parte da campanha Dezembro Verde e visa o combate aos maus-tratos e abandono aos animais
Vereadores homenageiam personalidades com a medalha “Destaques da Década”
A medalha é destinada a autoridades, personalidades, políticos, instituições, campanhas, programas ou movimentos que promoveram avanços relevantes para a capital
Rapaz é brutalmente agredido no interior e internado em estado grave na Santa Casa da Capital
A vítima ainda não foi identificada, pois não está portando documento
VÍDEO: Rua do Colúmbia ‘ganha’ cachoeira após enxurrada e moradores ficam revoltados
Morador gravou vídeo em cascata de lama na Rua Paranapebas
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.