Entre primeiros a adotar isolamento na pandemia, MS tem 2ª menor taxa de desemprego do país
Mato Grosso do Sul está entre os estados com a menor taxa de desocupação (7,6%) no 1º trimestre de 2020, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) totalizando 100 mil desempregados no Estado – 43,8 mil são homens e 56,2 mil mulheres. Ficando atrás de Santa Catarina com 5,7%. Uma queda de 0,5 […]
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Mato Grosso do Sul está entre os estados com a menor taxa de desocupação (7,6%) no 1º trimestre de 2020, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) totalizando 100 mil desempregados no Estado – 43,8 mil são homens e 56,2 mil mulheres. Ficando atrás de Santa Catarina com 5,7%. Uma queda de 0,5 p.p em relação ao 4° trimestre de 2019.
Conforme apontou a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), e relação ao mesmo trimestre de 2019, a queda foi de 1,8% no número de desempregados no Estado. No país a taxa de desocupação subiu 1,3 pontos percentuais, sendo de 12,2% no primeiro trimestre de 2020. As maiores taxas de desemprego neste trimestre foram registradas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%).
O maior número de desempregados no Estado é de pessoas entre 18 a 24 anos (35,4 mil), em seguida vem os de 25 a 35 anos (31,4 mil) e as de 40 a 59 anos (20,3 mil). O menor número de desocupação está entre pessoas de 14 a 17 anos (8,2 mil) e os acima dos 60 anos (4,7 mil).
O Estado foi um dos primeiros a adotar o isolamento social no combate ao coronavírus. Desde a segunda semana de março além da suspensão do transporte coletivo, shoppings e outros estabelecimentos comerciais, academias, salões de beleza, igrejas tiveram as atividades paralisadas, como medida de prevenção e enfrentamento à doença.
Ainda conforme a PNAD, a taxa de desocupação foi estimada em 10,4% para os homens e 14,5% para as mulheres. Das pessoas que se declararam brancas (9,8%) ficou abaixo da média nacional; porém a das pretas (15,2%) e a das pardas (14,0%) manteve-se acima.
No Estado a taxa registrada de pessoas trabalhando com carteira assinada foi de 74,8%, por conta própria 24,7% e na informalidade 39,1%. Já a taxa da subutilização da força de trabalho (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 17,5%.
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