No Dia do Trabalhador, campo-grandense bate ponto e se preocupa com quem se aglomera pela cidade
O Dia do Trabalhador é comemorado nesta sexta-feira (1º), mas muitos campo-grandenses continuam com suas ocupações para garantir a renda durante a pandemia. Taxistas, farmacêuticos, trabalhadores do setor alimentício continuam com a rotina mesmo durante feriado. Para quem não pode parar, é difícil acreditar que muitas pessoas circulem ‘à toa’ nas ruas, diante do risco […]
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O Dia do Trabalhador é comemorado nesta sexta-feira (1º), mas muitos campo-grandenses continuam com suas ocupações para garantir a renda durante a pandemia. Taxistas, farmacêuticos, trabalhadores do setor alimentício continuam com a rotina mesmo durante feriado. Para quem não pode parar, é difícil acreditar que muitas pessoas circulem ‘à toa’ nas ruas, diante do risco do coronavírus.
Juilo Myamoto é taxista e diz que trabalha porque tem contas para pagar. “O coronavírus atrapalhou muito, hoje fiz uma corrida. Se eu fizer duas, já é muito”, conta. Juilo trabalha como taxista desde que pôde tirar a habilitação e segue na batalha mesmo em dia de feriado. Ele explica que usa a máscara sempre e que pede para o cliente sentar atrás e abrir as janelas do carro.
Juleia Vieira, de 41 anos, é dona de uma lanchonete e também não pode parar mesmo no feriado. Ela conta que precisa equilibrar as contas em um momento difícil como esta pandemia de coronavírus. Ela diz que mantém o cuidado de prevenção, mas fica irritada ao ver pessoas nas ruas sem necessidade.
“Vejo jovens fumando narguilé nas ruas e pessoas nos bares. Eu saio para trabalhar porque quem tem comércio não pode fechar”, diz.
A farmacêutica Stefany Alves, de 32 anos, conta que é importante continuar trabalhando no feriado porque muitos clientes vão até a farmácia com dúvidas sobre o coronavírus, já que as unidades de saúde vivem lotadas. “Pessoas vêm procurar informação com o farmacêutico. Muitos com sintomas da gripe, orientamos sobre uso de medicamentos e assepsia”, ressalta.
Ela conta que não sente medo de trabalhar durante a pandemia, mas diz que toma todos os cuidados possíveis ao chegar em casa, para preservar a mãe idosa e a filha.
O montador de fachada Ivan Silva, de 27 anos, continuou trabalhando na obra nesta sexta (1º). Ele diz que não pode parar, mas se preocupa porque não consegue trabalhar de máscara. “Levo da melhor forma possível, não uso máscara mas uso álcool em gel e fazemos a higienização corretamente”.
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