Não são só números: conheça cada um dos 13 mortos até agora pelo coronavírus em MS
Mais do que números em estatísticas, as vítimas que perderam a vida durante uma pandemia causada por um vírus até então desconhecido para a maioria dos sul-mato-grossenses têm nome e sobrenome. O Jornal Midiamax preparou, a seguir, um perfil das vítimas que morreram em decorrência do coronavírus até esta quarta-feira (13). André, 13ª vítima A […]
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Mais do que números em estatísticas, as vítimas que perderam a vida durante uma pandemia causada por um vírus até então desconhecido para a maioria dos sul-mato-grossenses têm nome e sobrenome. O Jornal Midiamax preparou, a seguir, um perfil das vítimas que morreram em decorrência do coronavírus até esta quarta-feira (13).
André, 13ª vítima
A 13ª vítima fatal do coronavírus em Mato Grosso do Sul é o marceneiro André Cardamone Júnior, de 57 anos, ele morreu no dia 12 de maio. André vivia em Brasilândia, no leste do Estado, e morreu em Três Lagoas, no hospital Maria Auxiliadora, onde estava internado. André, que era conhecido como Junior da Marcenaria, era um dos casos graves contabilizados na cidade. Ele tinha comorbidades, como hipertensão e diabetes, e estava internado sob intubação. Ele sofreu falência múltipla de órgãos.
Não divulgado pela família, 12ª vítima
Idoso de 62 anos morreu em decorrência do vírus no dia 1º de maio, mas a confirmação da causa da morte só se deu esta semana. O paciente tinha câncer em estado terminal e vivia em Vicentina, mas estava internado em hospital de Barretos, em São Paulo, local onde ele faleceu. O nome do idoso não foi divulgado pela família e pela cidade de Vicentina.
Não divulgado pela família, 11ª morte
Morador de Campo Grande, idoso de 95 anos morreu no dia 6 de maio, mas a confirmação só saiu depois. Com idade avançada, o homem estava em isolamento domiciliar em casa e era senil, única comorbidade apontada pela Secretaria Estadual de Saúde. O idoso, que não teve nome divulgado, foi infectado depois de ter contato com uma pessoa com coronavírus.
Patrocínio, 10ª morte
Outro registro de morte em Campo Grande, dessa vez o dentista Patrocínio Magno Naveira, de 74 anos que tinha hipertensão e diabetes. Ele não teve contato com aparentemente nenhum caso confirmado já monitorado pela saúde do Estado. Ele estava internado no Hospital da Unimed e morreu no dia 3 de maio. Nascido em Bela Vista, Patrocínio atuou como dentista por 42 anos.
Antoninho, 9ª morte
Caminhoneiro de 56 anos, Antoninho Muller, foi a 9ª vítima da doença em Mato Grosso do Sul. Ele vivia em Dourados e morreu no dia 25 de abril no Tocantins, enquanto estava em viagem a trabalho. O que chama a atenção na morte do caminhoneiro é que ele é o único óbito causado pelo vírus até agora que não tinha nenhuma doença pré-existente apontada pela Secretaria de Saúde.
Madalena, 8ª morte
Moradora de Paranaíba, Madalena Aparecida Ferreira, de 76 anos foi a 8ª vítima do coronavírus em Mato Grosso do Sul. Ela morreu no dia 24 de abril enquanto estava internada na Santa Casa de Campo Grande. Segundo a SES, a idosa tinha doença pulmonar crônica, situação que a tornou alvo frágil para a covid-19. Madalena chegou a ser tratada em Paranaíba com hidroxicloroquina, medicamento que se tornou polêmico após várias recomendações feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Não divulgado pela família, 7ª morte
Outra idosa também de 76 anos foi a 7ª vítima da covid-19 no Estado. Moradora de Três Lagoas, ela tinha hipertensão e Alzheimer e morreu no dia 23 de abril. Segundo a SES, a idosa teve contato com paciente com caso confirmado da doença e, por isso, também foi infectada. A paciente, que não teve nome divulgado pela família, foi a terceira morte em Três Lagoas registrada desde o início da pandemia.
José, 6ª morte
Também em Três Lagoas, aos 87 anos morreu José Francisco Marques Neto. Ele faleceu no dia 21 de abril. José foi o primeiro prefeito de Brasilândia e também atuou como vereador em Três Lagoas, sendo presidente da Casa. José também tinha hipertensão e diabetes e não houve confirmação se ele teve contato com algum paciente que teve coronavírus.
Não divulgado pela família, 5ª morte
A primeira das três mortes em sequência em Três Lagoas se deu no dia 15 de abril e foi uma idosa de 81 anos. Ela também teve contato com uma pessoa que estava com coronavírus e tinha hipertensão e diabetes. A idosa vivia em um asilo particular da cidade, local que, inclusive, teve outros casos confirmados de covid-19 entre os moradores. O nome da paciente não foi divulgado pela família e nem por órgãos de saúde.
Não divulgado pela família, 4ª morte
Moradora de Campo Grande, de 63 anos, foi a 4ª vítima da doença no Estado. Ela estava internada no Hospital da Unimed e morreu no dia 13 de abril. A idosa que não teve nome divulgado tratava um câncer e não teve contato com outra pessoa com coronavírus confirmado pela Secretaria de Saúde.
Não divulgado pela família, 3ª morte
Aos 71 anos, outra idosa morreu em Campo Grande e entrou para as estatísticas da doença em Mato Grosso do Sul. Ela tinha cardiopatia e diabetes e morreu no dia 12 de abril no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, referência para o tratamento da doença no Estado. Segundo a SES, a idosa deu entrada no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes e foi transferida ao Hospital Regional. A identidade da idosa também não foi divulgada.
Sônia, 2ª morte
Moradora de Batayporã, Sônia Regina dos Anhos, de 66 anos, foi a segunda morte registrada no Estado pela doença. Ela faleceu no dia 6 de abril em hospital de Nova Andradina, para onde foi transferida após ter complicações na cidade onde vivia. Sônia tinha hipertensão e diabetes e provavelmente contraiu o vírus enquanto estava em São Paulo a passeio.
Eleuzi, 1ª morte
Eleuzi Nascimento morreu aos 64 anos no dia 31 de março e foi o primeiro óbito registrado por coronavírus em Mato Grosso do Sul. Ela tinha pneumopatia crônica e teve contato com um parente que veio da Bélgica e que estava com o vírus. Eleuzi morreu enquanto estava internada no Hospital da Cassems de Dourados.
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