A do novo segue causando impactos diretos no sistema de saúde de . Os principais hospitais particulares da cidade apresentam um índice elevado de internações e por isso, existe uma preocupação para a doença que se encontra atualmente no auge com casos confirmados subindo a cada dia.

O Hospital da Cassems informou que a taxa de ocupação segue sendo de 80% e que não há registros de queda nesse percentual. Para tentar desafogar as internações, a Cassems criou um hospital de campanha e dentro das adaptações da estrutura, conta com 40 leitos críticos disponíveis para receber os beneficiários.

A quantidade de alta, segundo o hospital, não é possível mensurar e isso é praticamente variável. “O registro de altas é variável, de acordo com a quantidade de dias que o paciente necessita ficar internado”, destaca.

Já a Campo Grande conta com 100 leitos para tratamento de pacientes com síndromes respiratórias, cirúrgicos, clínico e geral, além da Covid-19. Apenas 20 leitos estão disponíveis, o que preocupa devido ao crescimento das doenças respiratórias.

Até o momento, pelo coronavírus, a Unimed registrou 322 altas dos pacientes que precisaram ser internados.

Comparativo

Apenas para efeito comparativo com um dos principais hospitais da cidade, a Santa Casa passa por lotações e registrou recentemente 90% dos leitos de (Unidade de Terapia Intensiva) e chegou a 85% nos leitos de enfermaria, não havendo quedas nos números de internações.

“O que a Santa Casa faz é trabalhar para manter sob controle todos os pacientes internados num tempo necessário para diagnóstico, tratamento e alta em tempo hábil para não congestionar esses leitos. Nos casos de pacientes do interior o tempo máximo de alta hospitalar é de até 24h da alta médica”, destaca o hospital.

Em números registrados até o mês de junho, já que o fechamento é semestral, a Santa Casa aponta que média de internações é acima dos 2 mil pacientes, uma média de 67 internações diárias. Porém, o número de altas também é considerado alto, tendo uma média diária de 69 altas.