Após preços abusivos, Procon-MS aciona Secretaria Nacional do Consumidor
Após constatar preços abusivos no óleo de cozinha e arroz, nos supermercados de Campo Grande e até realizar um ‘batidão’ nos estabelecimentos nesta quarta-feira (9), o Procon-MS acionou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e solicitou a intervenção dos Ministérios da Justiça, da Economia e da Agricultura, para conter os frequentes aumentos. Nesta quarta, o […]
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Após constatar preços abusivos no óleo de cozinha e arroz, nos supermercados de Campo Grande e até realizar um ‘batidão’ nos estabelecimentos nesta quarta-feira (9), o Procon-MS acionou a Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e solicitou a intervenção dos Ministérios da Justiça, da Economia e da Agricultura, para conter os frequentes aumentos.
Nesta quarta, o Procon Estadual notificou alguns supermercados, que agora tem que comprovar, em até 10 dias, por meio de nota fiscal de aquisição, as razões para a prática dos atuais reajustes.
Em nota, a Senacon informou já ter feito articulação interministerial e marcado reunião urgente com objetivo de dialogar com todos os ministérios que cuidam do tema e, assim, compreender o que gerou tamanho salto nos preços dos produtos, e só então buscar alternativas para garantir a competitividade nesse setor e, principalmente, para que não falte produtos da cesta básica para o consumidor brasileiro.
Batidão
Equipes do Procon-MS notificaram os estabelecimentos na manhã desta quarta-feira (9), após várias denúncias sobre o aumento expressivo do óleo de cozinha e arroz nas prateleiras dos mercados.
Para o superintendente do Procon, Marcelo Salomão, a explicação do reajuste pode estar no começo da cadeia de consumo. “Sobre o óleo, entendemos que os produtores estão exportando, pois o preço está muito bom e isso compromete o abastecimento interno. Por isso os preços estão subindo”, explicou.
Já em relação ao arroz, Salomão informa que “os preços subiram demais porque temos poucos produtores no Brasil, então o governo federal autorizou a liberação da alíquota de importação para algumas toneladas de arroz para que possamos ter uma melhora no preço”.
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