Após 9 meses no CTI, família de bebê espera ‘home care’ para ir para casa

Após ficar internado por nove meses na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), a família do bebê Eduardo aguarda a compra de aparelhos home care, para que a criança tenha alta e receba tratamento em casa. O bebê ficou em isolamento durante duas semanas, mas corre risco de ser infectado […]

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Após ficar internado por nove meses na CTI (Centro de Terapia Intensiva) do Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian), a família do bebê Eduardo aguarda a compra de aparelhos home care, para que a criança tenha alta e receba tratamento em casa. O bebê ficou em isolamento durante duas semanas, mas corre risco de ser infectado com coronavírus.

A mãe, Gisele Gonçalves dos Santos, conta que o quarto do filho foi adaptado para receber os aparelho. Após a pneumonia, a criança acabou desenvolvendo broncodisplasia pulmonar, uma doença respiratória onde o paciente fica dependente de oxigenioterapia e ventilação mecânica por um período de adaptação.

“Eu faço hemodiálise, perdi um rim durante a gestação, por isso ele nasceu prematuro. O Eduardo nasceu com 700 gramas, e até os primeiros dias estava indo tudo bem, até ele ter pneumonia, precisou ser entubado. Os médicos já me ‘desenganaram’ umas 9 vezes, porque ele teve várias paradas cardiorrespiratórias. Mas hoje, ele esta curado de todas as infecções e pode ir para casa”, disse.

Além da insuficiência renal, a mãe também enfrenta problemas na locomoção, já que mora em Angélica, a 210 quilômetros de distância de Campo Grande. Durante o isolamento no setor do hospital, após um bebê ser diagnosticado com Covid-19, ela ficou sem ver o filho por duas semanas.

“Eu estou sofrendo muito e ele também sente minha falta. Ele é um bebê normal, não nasceu especial, e só estamos esperando o aparelho para ir para casa.”

Devido ao risco de ser contaminado com o vírus, a mãe entrou na justiça pedindo a tutela antecipada para receber o suporte. Os aparelhos terão manutenção custeadas pelo município. Em nota, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou que já depositou em juízo o valor para compra de fralda tamanho M, aspirador de secreção portátil, oxímetro digital, espaçador e inalador.

“O processo licitatório está em andamento para compra do concentrador e o ventilador mecânico, que em razão da pandemia está apresentando dificuldades para as empresas apresentarem as cotações.”

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