Afrouxar isolamento pode trazer tragédia para MS, alerta secretário de Saúde sobre coronavírus

Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende afirmou neste sábado (18) que afrouxar o isolamento social pode trazer uma tragédia para Mato Grosso do Sul. No boletim divulgado pela secretaria, já somam 161 os casos de coronavírus no Estado, com 5 mortes. 20 municípios tem registros da doença e 22 pessoas estão internadas por conta da […]

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Secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende afirmou neste sábado (18) que afrouxar o isolamento social pode trazer uma tragédia para Mato Grosso do Sul. No boletim divulgado pela secretaria, já somam 161 os casos de coronavírus no Estado, com 5 mortes. 20 municípios tem registros da doença e 22 pessoas estão internadas por conta da Covid-19.

“Nossa recomendação persiste pelo isolamento social. O afrouxamento deste regramento pode fazer com que tenhamos uma tragédia na capital e no interior. O número de novos casos anunciados hoje mostra o crescimento exponencial que alguns insistem em não enxergar”, criticou.

Resende disse ainda que o controle sobre o vírus passou a ser relativo no Estado por causa do afrouxamento do comércio. “O afrouxamento das medidas tomadas inicialmente por Campo Grande e outras cidades no estado é que nos levou a ter controle relativo da Covid-19. Daqui a 15 ou 30 dias veremos o resultado de tal medida”, reclamou.

Isolamento social

Ainda sem uma vacina ou cura por remédio comprovada, o coronavírus está sendo combatido ao redor do mundo com a prática do isolamento social ou quarentena. Infectologistas afirmam que esse é o modo mais eficaz para conter a expansão descontrolada da pandemia e não sobrecarregar as UTIs, algo que está em andamento no Amazonas e no Ceará, por exemplo.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) ressalta que as medidas de isolamento não podem ser substituídas por nada e que as máscaras não substituem a quarentena.

“Existem coisas que precisam ser feitas. Você não pode substituir a quarentena por nada. Você precisa substituir a quarentena por uma comunidade muito profundamente educada, comprometida, engajada e empoderada. Nós precisaremos mudar nosso comportamento pelo futuro previsível”, explicou a OMS.

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