UBS, UBSF, UPA e CRS: você sabe como funciona o SUS em Campo Grande?
Quem nunca se viu perdido em meio aos serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde)? Ou até mesmo não soube onde procurar ajuda por casos específicos e acabou se sentindo lesado por ir em um lugar onde não teve o problema resolvido? O Jornal Midiamax te explica como e onde pedir socorro na Capital. […]
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Quem nunca se viu perdido em meio aos serviços oferecidos pelo SUS (Sistema Único de Saúde)? Ou até mesmo não soube onde procurar ajuda por casos específicos e acabou se sentindo lesado por ir em um lugar onde não teve o problema resolvido? O Jornal Midiamax te explica como e onde pedir socorro na Capital.
Em Campo Grande, existem quatro tipos de unidades de saúde, as UBSs (Unidades Básicas de Saúde), as UBSFs (Unidades Básicas de Saúde da Família), as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e as CRSs (Centros Regionais de Saúde). Mas qual a diferença entre elas?
Nas unidades básicas de saúde e de saúde da família, o usuário recebe atendimento para problemas de saúde do dia-a-dia, consultas e exames de rotina, são chamadas unidades de atenção primária, os famosos postos de saúde. Atualmente não Capital, são 68 unidades, duas delas são Clinicas da Família, um programa municipal de Certificação da qualidade na Atenção Básica, que além de funcionar em horários diferenciados, priorizaram o acolhimento, os indicadores em saúde, o agendamento diário e ampliação de procedimentos realizados nas unidades de saúde.
Do total, 22 unidades de atenção primária, funcionam hoje com horário estendido, das 7h às 19h, sem intervalo e as outras 46 em horário normal, das 7h às 11h e das 13h às 17h, de segunda a sexta.
Na atenção primeira, o objetivo é atender a população sem que haja necessidade de encaminhamento para hospitais. Elas são a porta de entrada do SUS e geralmente estão localizados dentro dos bairros com uma abrangência limitada por região.
Os agendamentos de consultas são feitos de forma presencial em dias pré-determinados por cada unidade de saúde.
Casos de urgência
Bom, para os casos de urgências, como acidentes, infartos, AVC’s, problemas inesperados ou de maior complexidade, que necessitem de atendimento imediato, o usuário deve procurar atendimento em uma das UPAs ou CRSs na cidade.
Ao todo são 10 unidades 24h e fixas de urgência e emergência, serviço de alta complexidade. Seis delas são UPAs e quatro são CRSs. O atendimento é determinado pela classificação de risco dividido por cores: azul, verde, amarelo e vermelho.
E como funciona essa classificação? De acordo com os sintomas relatadas na triagem, ou até mesmo, o estado em que o paciente chega na unidade vão determinar a classificação. O usuário com a classificação azul, é o que será atendido por ordem de chegada, situação não emergencial. A verde é o paciente que tem prioridade, geralmente idosos, gestantes, pacientes com sintomas mais preocupantes.
Na classificação amarela, ficam os usuários que precisam de atendimento rápido, mas não correm risco de morte. E a vermelha é para o paciente em estado grave, que necessita de atendimento imediato por estar em risco.
De acordo com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) cerca de 90% dos problemas de saúde são resolvidos sem necessidade de encaminhar o paciente ao pronto-socorro de um hospital. E 70% dos casos atendidos nessas unidades, são classificados como azul ou verde, pacientes que poderiam procurar atendimento nas unidades básicas de atenção primária. E por não se tratar de caso grave, a espera acaba sendo longa e ocasionando a superlotação nas unidades de urgência, motivo de muitas reclamações.
No atendimento na UPA o paciente é estabilizado pelo clínico geral, e pode até ficar em observação por um período menor que 24h. Dependendo do estado de saúde, ele é encaminhado a uma unidade de internação – um hospital – ou volta para a UBS onde continuará sendo assistido.
E o atendimento especializado?
Para atendimento especializado, o usuário precisa ser encaminhado pela atenção básica para as unidades de referência, o CEM (Centro de Especialidades Médicas) e o Cenorte (Centro Ortopédico Municipal, por exemplo.
Já para atendimento odontológico, as unidades da atenção primária as Policlínicas Odontológicas – na Capital existem cinco – são a porta de acesso. Em caso de tratamento especializado o paciente é encaminhado via atenção básica para um dos três CEOs (Centro de Especialidades Odontológicas).
Em caso de urgência, esse atendimento pode ser feito nas UPAs e CRSs, sendo encaminhado para os CEOs para dar continuidade. Já casos mais graves os pacientes devem ser encaminhados para atendimento hospitalar.
Cartão do SUS
O cartão SUS é feito em todas as unidades básicas de saúde e em casos complexos (como imigrantes estrangeiros) pode ser feito na própria SESAU. Para conferir os documentos necessários basta acessar o site da Prefeitura.
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