Sem costume de andar, tem cliente ‘estranhando’ conceito da nova 14 de Julho
Com a 14 de Julho modernizada e a ampliação das calçadas para os pedestres, as vagas de estacionamento acabaram perdendo espaço no centro de Campo Grande. Entre a avenida Afonso Pena e a Marechal Rondon, as vagas são apenas para embarque e desembarque, o que tem causado um estranhamento dos clientes. Clientes e lojistas elogiam […]
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Com a 14 de Julho modernizada e a ampliação das calçadas para os pedestres, as vagas de estacionamento acabaram perdendo espaço no centro de Campo Grande. Entre a avenida Afonso Pena e a Marechal Rondon, as vagas são apenas para embarque e desembarque, o que tem causado um estranhamento dos clientes.
Clientes e lojistas elogiam a ‘nova cara’ do comércio no centro, mas não escondem o descontentamento com escassez de vagas. Consumidores não têm tido paciência com a saga da procura de um espaço para estacionar.
O motorista Paulo Sérgio, de 48 anos, queria ir até uma loja de eletrodomésticos no centro, mas diz que a procura por vagas ficou ainda mais cansativa. “Estou há 15 minutos rodando aqui no centro, dei uma volta nestas ruas próximas da 14 [de Julho] e nada”, afirma.
O chefe de cozinha Adriel Oliveira, de 25 anos, também relata o cansaço na busca pelas vagas. Ele conta que estava passando na 14 de Julho pela terceira vez, mas que ainda não tinha tido sucesso em achar a vaga. “Estou rodando aqui [no centro] já vai fazer 20 minutos. Agora tem ainda menos vagas, está difícil”, conta.
A gerente de uma loja de bolsas e bijuterias Jéssica Oliveira, de 24 anos, afirma que a falta de estacionamento na 14 de Julho pode afastar os clientes. “Não tem jeito, o cliente não quer estacionar a três quadras daqui. Com toda essa dificuldade, é mais provável que ele desista de comprar no centro e vá para outro lugar”.
A comerciante Leonilda Graciane elogia a nova 14 de Julho pela beleza, mas diz que o estacionamento deveria ter uma atenção especial. Segundo ela, os estacionamentos privados são caros e muitos clientes podem ter preguiça de vir ao Centro por conta da saga na busca de um espaço para estacionar.
“Eu tenho uma filha de 21 anos e ela tem um tédio de vir aqui. Eu chamo e ela diz que não vem por causa do estacionamento, tem que dar muitas voltas até dar sorte de achar uma vaga. Isso acaba afastando alguns clientes mais jovens, eles não têm paciência”, opina.
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