Projeto da EMEI “Tia Eva” resgata influência africana na cultura brasileira

Assessoria Com a intenção de garantir o direito às crianças de aprenderem sobre a cultura e história africana e afro-brasileira, a EMEI “Tia Eva”, localizada na comunidade quilombola Tia Eva, realizou na tarde desta sexta-feira (22), o projeto “Herança Africana na cultura brasileira”, que visa trabalhar questões da diversidade e respeito à questão étnico-racial. O […]

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Com a intenção de garantir o direito às crianças de aprenderem sobre a cultura e história africana e afro-brasileira, a EMEI “Tia Eva”, localizada na comunidade quilombola Tia Eva, realizou na tarde desta sexta-feira (22), o projeto “Herança Africana na cultura brasileira”, que visa trabalhar questões da diversidade e respeito à questão étnico-racial.

O projeto atende a lei 10.639 de 09/01/2003, que garante o direito as crianças de aprenderem sobre a cultura e história africana e afro-brasileira.

A intenção foi sensibilizar as crianças para o respeito e apreciação da diversidade, trabalhar a identidade e musicalidade de forma lúdica por meio das brincadeiras, respeitando o Referencial Curricular da Rede Municipal de Ensino.

De acordo com a diretora da unidade, Cleidevana Maria Socorro Oliveira Chagas, os trabalhos desenvolvidos pelas crianças por meio de atividades culturais e artísticas estimularam a capacidade de expressar sentimentos e vivenciar situações que valorizam a sua identidade cultural.

Foram feitas atividades destacando a moda africana e sua influência em nossa cultura. Os alunos apresentaram exposições, poesias e um desfile de moda onde foram mostradas estamparias confeccionadas por eles nos tecidos com a participação da design de moda  africana Talita Queiros.

Já nas artes plásticas teve exposição do quadro do artista plástico Pablo Oliveira,  pintado de forma coletiva com as crianças do grupo 5 e da professora Telma Aparecida Gonçalves Larrea, além de degustação de comidas típicas que fazem parte da culinária  afro-brasileira.

O soldador Mario Marcio Ferreira, que também foi aluno da escola e acompanhava a filha Ana Vitória, de quatro anos, destacou que foi gratificante participar do encerramento do projeto. “Minha filha está aprendendo o mesmo que aprendi aqui. É importante esse tipo de ação para valorizar as diferenças e o respeito que devemos ter com o próximo”, disse.

A ação contou com a parceria dos pais dos alunos da EMEI, da Universidade Católica Dom Bosco (com os cursos de Pedagogia, Nutrição, Biologia e Enfermagem), da design Thalita de Oliveira Queiros, que desenvolveu técnicas de estamparia africana com as professoras e alunos, do artista plástico Pablo Oliveira e do músico Luiz Carlos Ribeiro Santana.

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