Procon-MS autua Consórcio Guaicurus por atrasos pela 2ª vez e multa pode chegar a R$ 100 mil

Enquanto providencia novos ônibus para o transporte público em Campo Grande, o Consórcio Guaicurus terá que responder por atrasos nas linhas após ser autuado pelo Procon-MS nesta quarta-feira (5) pela segunda vez em um mês. A empresa ainda tem prazo para se defender, mas multa aplicada pelo órgão de defesa do consumidor pode chegar a […]

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(Foto: Minamar Júnior | Jornal Midiamax)
(Foto: Minamar Júnior | Jornal Midiamax)

Enquanto providencia novos ônibus para o transporte público em Campo Grande, o Consórcio Guaicurus terá que responder por atrasos nas linhas após ser autuado pelo Procon-MS nesta quarta-feira (5) pela segunda vez em um mês. A empresa ainda tem prazo para se defender, mas multa aplicada pelo órgão de defesa do consumidor pode chegar a R$ 50 mil.

Conforme Marcelo Salomão, superintendente do Procon-MS, muitos moradores procuraram setor para denunciar a empresa, agentes foram para as ruas para apurarem as denúncias. O resultado não foi surpreendente: servidores do Procon ficaram por horas em diferentes pontos de ônibus e constataram a veracidade das denúncias.

O superintendente do Procon-MS explicou ao Jornal Midiamax que a empresa terá 15 dias para apresentar defesa e, se condenado, poderá ser multado em R$ 25 mil a R$ 100 mil.

Irregularidades

Enquanto os agentes permaneceram nos pontos, foram constatados publicidade enganosa, atrasos, ausência de informações ou informação inadequada, além de má prestação de serviços e não cumprimento dos serviços propostos pelo Consórcio Guaicurus.

A publicidade enganosa foi por constatada pois, no site da empresa, têm os locais para aquisição e recarga de cartões de transporte coletivo ao portador, entretanto na maioria dos lugares anunciados não existe mais o serviço.

Além disso, a empresa verificou que não há informações de tabela horária de saída e tempo de percurso entre o ponto de partida e o destino final ou, quando existe, não condiz com a realidade vivida pelos usuários, uma vez que, via de regra, o tempo de percurso é superior ao indicado.

“Ainda nesta irregularidade pode se englobar a ausência de informação sobre o valor da tarifa. Que também é previsto na legislação. Outro caso recorrente  é  atraso no cumprimento da maioria dos trajetos”, diz Procon-MS.

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