Desmate autorizado no Parque dos Poderes vai abrigar ampliação no prédio do TJMS
A área desmatada no Parque dos Poderes, nas proximidades do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, será destinada à ampliação do prédio do Tribunal. A informação foi repassada pela secretaria de comunicação do órgão, no início da tarde desta segunda-feira (14). Moradores e frequentadores do Parque relataram ao Jornal […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
A área desmatada no Parque dos Poderes, nas proximidades do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) em Campo Grande, será destinada à ampliação do prédio do Tribunal. A informação foi repassada pela secretaria de comunicação do órgão, no início da tarde desta segunda-feira (14).
Moradores e frequentadores do Parque relataram ao Jornal Midiamax indignação ao constatarem o desmatamento da área, que fica na esquina da Avenida Desembargador Neto do Carmo e a Avenida Fadel Tajher Iunes. Conforme relatos, a ação das máquinas ocorreu na noite do último sábado (12).
O Tribunal de Justiça afirmou que essa ação é um procedimento regular devidamente autorizado pelo órgão competente de meio ambiente e amparado na Lei n° 5237 de 17 de julho de 2018.
Conforme o TJMS, o setor desmatado é uma das áreas passíveis de supressão vegetal dentro do complexo do parque, definido pelo Programa de Preservação, Proteção e Recuperação Ambiental, e está amparado pela lei que estabeleceu a criação do Complexo dos Poderes.
Revolta
Após constatarem a ação das máquinas no último sábado (12), os moradores da região do Parque ficaram revoltados com o desmatamento.
“Foi na surdina, parece que não queriam que as pessoas soubessem. Tinha caminhão trabalhando no escuro. A gente quer entender o que aconteceu e porque que a área foi desmatada. Infelizmente não existe transparência. Por mais que houvesse uma autorização, acho que posicionar e informar as pessoas é necessário”, aponta o aposentado Alfredo Sulzer, integrante de um grupo de defensores do Parque dos Poderes.
Publicações com a denúncia ganharam as redes sociais ainda no sábado e, no dia seguinte, parte do coletivo deslocou-se até o local e constatou com a frente de trabalho que há autorização ambiental para o desmatamento, mediante compensação ambiental.
“No nosso entendimento, não é possível desmatar quando tem uma ação civil pública pedindo o tombamento do complexo. Para mim a discussão é moral, é de valores. É de civilidade, de respeito a causa pública, à opinião popular. É nesse aspecto que estou pontuando”, relata Sulzer.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio de Campo Grande
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
Abraçada a pelúcia, filhote de macaco-prego recebe cuidados intensivos no CRAS após morte da mãe
Bebê chegou com ferimentos leves provocados por um choque e uma fratura exposta na mão direita
Censo Moradias revela disparidade social na fronteira e aldeias de Mato Grosso do Sul
Diferente do restante do Estado, indígenas tem menos acesso à internet e máquina de lavar roupa
IFMS divulga resultado do exame de seleção 2025 para 11 cursos técnicos integrados ao ensino médio
O período para matrícula online da 1ª chamada começa nesta sexta-feira (13)
Hospital Universitário da UFMS realiza mutirão de cirurgias neste sábado em Campo Grande
Objetivo é ampliar o atendimento e reduzir as listas de espera por exames e cirurgias no SUS
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.