Baixa pluviosidade, interrupção do fornecimento de água subterrânea e tipo de solo são fatores que provocam a seca, durante uma parte do ano, dos riachos chamados de intermitentes.

Num primeiro momento, o sistema pode até parecer desimportante em período de seca, pois a água não flui e a biodiversidade aquática ali parece bem pequena e reduzida a pequenas poças desconectadas.

Mas muitos estudos têm mostrado que rios e riachos intermitentes constituem quase 50% dos sistemas lóticos globais e fornecem serviços ecossistêmicos como provisão e purificação de água, estoque de carbono e ciclagem de nutrientes.

Nessa linha, estudo conduzido pelo pós-doutorando no Programa de em Ecologia e Conservação (PPGEC) Francisco Valente Neto em colaboração com o docente da UFMS Fábio de Oliveira Roque, o professor da University of Georgia Alan P Covich e o aluno de doutorado Fábio Henrique da Silva analisou uma rede hidrográfica localizada em Bodoquena, em .

O grupo publicou artigo na Hydrobiologia, International Journal of Aquatic Sciences, mostrando a importância de riachos intermitentes para a conservação da biodiversidade aquática.

O trabalho está inserido também no Programa Institucional de Internacionalização (PrInt), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de (Capes), no projeto de pesquisa “Mudanças climáticas e no uso do solo: em direção ao entendimento dos efeitos antrópicos e do aumento de temperatura na biodiversidade do Pantanal”, coordenado pelo PPGEC da UFMS.