Pelo 11° dia, pescadores mantém bloqueio no Rio Paraguai e veem para audiência

Os pescadores devem manter o bloqueio do Rio Paraguai nesta quarta-feira (20) sob protesto contra o decreto da cota zero. A principal reclamação é que seja discutida os termos do decreto e que a proibição da quantidade de peixes levado por amadores seja de forma gradual. Em contato com um dos empresários que é residente […]

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Os pescadores devem manter o bloqueio do Rio Paraguai nesta quarta-feira (20) sob protesto contra o decreto da cota zero. A principal reclamação é que seja discutida os termos do decreto e que a proibição da quantidade de peixes levado por amadores seja de forma gradual.

Em contato com um dos empresários que é residente em Porto Murtinho e que acompanha a situação, afirmou que o bloqueio vai permanecer até o governo ouvir os manifestantes. “Continua hoje, uma parte está saindo para Campo Grande e outra fica no bloqueio. Lembro que o último bloqueio que foi feito durou quase 30 dias”.

O empresário também revela que há uma expectativa de que na audiência marcada para esta quarta-feira, os pescadores finalmente possam ser ouvidos pelo Governo do Estado e discutir melhor o decreto da cota zero.

Na manhã de hoje, parte dos pescadores que realizam o bloqueio, saíram de Porto Murtinho em direção a Campo Grande para participarem de uma audiência pública na OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil).

A reportagem tentou entrar em contato com o secretário de Estado da Semagro (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Jaime Verruck e também com Ricardo Senna, secretário adjunto, mas não obteve sucesso.

A assessoria de imprensa do órgão informou que não houve nenhuma alteração no texto do decreto da cota zero, que está em discussão e explicou que caso exista alguma mudança, quem falará a respeito do caso será o Governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Audiência

A polêmica do decreto motivou uma audiência pública que será discutida nesta quarta-feira (20) na OAB-MS. Foram convidados para discutir o impacto do decreto os órgãos do meio ambiente do Estado, o Governo do Estado, associações de pescadores, empresários de turismo, pesquisadores e juristas.

De acordo com o presidente da comissão, Arlindo Muniz, é preciso maior debate sobre o assunto, pois, as entidades e associações precisam ser ouvidas. A Ordem ainda destaca que, as manifestações somente estão acontecendo porque os pescadores temem os prejuízos que o decreto possa causar.

O evento será às 18 horas no auditório da OAB/MS, que fica na Avenida Mato Grosso, 4700, Bloco A.

(Matéria atualizada para acréscimo de informações às 08h25)

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