Moradores interditam rua esburacada e fazem ‘plantão’ à espera de solução
Em protesto contra as más condições da Rua Pintado, no bairro Lagoa Dourada, em Campo Grande, moradores fecharam a entrada da via, nesta quarta-feira (24). Eles usaram pallets para impedir a entrada do ônibus, pois há uma valeta dificultando a passagem do veículo e os motoristas acabam subindo nas calçadas para desviarem do buraco. “Além […]
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Em protesto contra as más condições da Rua Pintado, no bairro Lagoa Dourada, em Campo Grande, moradores fecharam a entrada da via, nesta quarta-feira (24).
Eles usaram pallets para impedir a entrada do ônibus, pois há uma valeta dificultando a passagem do veículo e os motoristas acabam subindo nas calçadas para desviarem do buraco.
“Além da rua ser a linha do ônibus e não ter asfalto, há uma valeta enorme. Os motoristas nos colocam em risco passando por nossas calçadas”, afirmou Cléuma de Oliveira Melo, de 37 anos.
Já a Irma Felesberto, de 67 anos, paga até a taxa de asfalto da Rua Pintado, sem que a mesma tenha pavimentação. “Na escritura da minha casa consta que a rua é asfaltada. Pago o imposto do asfalto, isso não existe”, diz.
Ainda conforme Irma, os moradores ficarão de plantão no local. “A rua vai ficar interditada até a prefeitura tomar uma providência e uma máquina apareça para fazer a manutenção. Faremos plantão aqui.”
Por nota, a assessoria de imprensa da prefeitura informou que uma equipe de manutenção de vias não pavimentadas da Sisep, já está no bairro para um serviço emergencial que garanta condições de trafegabilidade.
“A Prefeitura está empenhada em buscar recursos federais para lançar novas frentes de pavimentação.”
Atoleiro
Com a chuva de terça-feira (23), a Rua Lourenço Alves da Costa, que fica há algumas quadras da Rua Pintado, se tornou um atoleiro. Em menos de seis horas, dois veículos ficaram presos na lama.
Nesta quarta-feira, 2 caminhões de aterro e 2 patrolas da prefeitura estão no local realizando o cascalhamento. Mesmo assim, os moradores estão preocupados.
Segundo Zilda Londu, de 66 anos, não pode chover que a rua vira um brejo. “Quando chove nossos banheiros e as ruas do bairro acabam. Como não tem esgoto, as fossas sobem e lançam dejetos na rua”, reclama.
Moradores afirmam que o lençol freático fica próximo da superfície, tornando o solo da região inteira muito úmido. A diarista Igmar Mendes, de 61 anos, afirmou que dentro do ônibus, os passageiros precisam se equilibrar.
“Os ônibus passam aqui e quase tombam com a gente dentro. A rua é muito mole, por mais que arrumem, sempre terão que fazer manutenção”, afirma.
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