Guarda promete apurar conduta de servidores que usaram spray contra mulheres no Morenão
Depois que guardas usaram spray de pimenta e apontaram arma para as mulheres que se manifestavam no Morenão, a GCM (Guarda Municipal Metropolitana) deve abrir um procedimento administrativo para apurar a conduta dos envolvidos. O GPI (Grupo de Pronta Intervenção) atuou durante o protesto e é considerado a ‘elite’ da Guarda Municipal. A manifestação envolvia, […]
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Depois que guardas usaram spray de pimenta e apontaram arma para as mulheres que se manifestavam no Morenão, a GCM (Guarda Municipal Metropolitana) deve abrir um procedimento administrativo para apurar a conduta dos envolvidos. O GPI (Grupo de Pronta Intervenção) atuou durante o protesto e é considerado a ‘elite’ da Guarda Municipal.
A manifestação envolvia, em sua maioria, diaristas e domésticas que estavam revoltadas pela falta de ônibus. Mesmo no feriado, elas precisavam trabalhar e relataram a dificuldade de usar o transporte público da Capital.
Devido à falta dos ônibus 070 e 072, as usuárias fecharam a passagem dos ônibus no Terminal Morenão nesta sexta-feira (15). Armados, guardas municipais jogaram spray em algumas pessoas para tentar dispersar os manifestantes. Uma das manifestantes ficou com o olho machucado por causa do spray usado pelos guardas.
Ao Jornal Midiamax, a Guarda Municipal explica que a atuação foi feita para liberar os ônibus no terminal. Segundo o órgão, mesmo que a manifestação seja entendida como pacífica pelos envolvidos, é preciso dispersar para permitir o ir e vir dos passageiros.
A Guarda ressalta que todo cidadão tem o direito de se manifestar, contanto que não atrapalhe o direito dos outros de transitar. “A Guarda agiu como [age] em toda manifestação que ocorre. Se extrapola o direito de passagem, de ir e vir, temos que intervir. Elas estavam na pista, isso não pode”. No entanto, um vídeo registrado pelo Midiamax mostra os guardas utilizando o spray quando passageiras já estavam fora da pista.
Segundo a GCM, o spray de pimenta foi utilizado no ar e não direcionado às pessoas. Em posicionamento, a Guarda informa que o material é o menos letal e é utilizado para dispersão de pessoas.
Grupo de ‘elite’
O GPI (Grupo de Pronta Intervenção) é composto por guardas que passaram por treinamento do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) do Rio de Janeiro. O Grupo ainda tem equipamentos diferenciados em relação aos outros guardas municipais: uniforme diferenciado, coletes à prova de balas e utilizam armamentos específicos, como pistola 380, espingardas calibre 12, granadas de efeito moral e armamento do calibre .40.
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