Depois de morte de menino com dengue, Sesau diz que faltam vagas e pais se desesperam
A morte de um menino de cinco anos por dengue hemorrágica deixou os pais ainda mais preocupados em Campo Grande. Luis Gustavo Fejes e Laís Fejes já estão desesperados com o estado de saúde de Carolinny, de 10 anos. A menina está internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino e a contagem das […]
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A morte de um menino de cinco anos por dengue hemorrágica deixou os pais ainda mais preocupados em Campo Grande. Luis Gustavo Fejes e Laís Fejes já estão desesperados com o estado de saúde de Carolinny, de 10 anos. A menina está internada na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino e a contagem das plaquetas baixou de 155 mil para 27 mil. Os pais aguardam transferência para hospital, mas Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) aponta que faltam vagas.
Laís conta que a filha está internada desde a segunda-feira (26), mas que os sintomas da doença surgiram ainda na quinta-feira passada (21). Segundo a mãe, Carolinny precisa de uma vaga em hospital com urgência, já que o quadro pode evoluir para dengue hemorrágica.
A mãe cita que a cidade já está vivendo um surto e ficou ainda mais preocupada depois da morte de um menino de cinco anos por dengue hemorrágica. No caso de Sidney, o menino sofreu paradas cardíacas após dar entrada no hospital. “Não tem previsão de transferência, só falam para aguardar porque não tem vaga. Eu estou desesperada”, lamenta.
Laís conta que a filha começou a apresentar sintomas de dengue na semana passada, quando teve febre, dor de cabeça, dores no corpo e manchas na pele. Desde então, a menina passa por exames diários, mas a situação chamou ainda mais a atenção nesta segunda-feira (26), quando as plaquetas baixaram de 155 mil para 27 mil.
Em nota, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública) informa que a menina está recebendo a assistência médica necessária na UPA. A transferência de Carolinny para um hospital é solicitada pela Sesau insistentemente e o caso é tratado como prioridade, entretanto, faltam vagas nos hospitais da Capital. “A solicitação não é atendida por conta da grande demanda nas unidades hospitalares”, explica.
A Secretaria ainda informa que estuda ampliar a oferta de leitos em unidades da própria rede municipal para acolher pacientes com dengue. Assim, a população pode receber hidratação e acompanhamento médico.
Para os pais preocupados com o aumento no registro de casos de dengue em Campo Grande, a orientação é de que os responsáveis utilizem repelentes nas crianças e evitem o contato com o Aedes Aegypti, com o uso de camisetas de manga longa e calças. “A prevenção também é essencial, eliminando os criadouros do Aedes que estiverem no ambiente residencial”.
Os sintomas de dengue em crianças são os mesmos que os apresentados em adultos, mas o cuidado deve ser redobrado. “Caso apresente algum sintoma, procurar a unidade de pronto atendimento (UPA ou CRS) mais próxima da residência”, orienta a Sesau.
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