Cacos de vidro no lixo? Com coletores feridos toda semana, Solurb faz campanha na Capital

A CG Solurb Soluções Ambientais (Solurb) realizou neste sábado (18) na Praça Ary Coelho, a 6º edição da campanha Perfurocortante, que acontece anualmente com o objetivo de conscientizar a população sobre o descarte correto de resíduos, para diminuir acidentes ocasionados pela falta de cuidado no momento de jogar os materiais no lixo urbano. A campanha […]

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Foto: Tayana Vaz
Foto: Tayana Vaz

A CG Solurb Soluções Ambientais (Solurb) realizou neste sábado (18) na Praça Ary Coelho, a 6º edição da campanha Perfurocortante, que acontece anualmente com o objetivo de conscientizar a população sobre o descarte correto de resíduos, para diminuir acidentes ocasionados pela falta de cuidado no momento de jogar os materiais no lixo urbano.

A campanha nasceu depois da constatação de alto índice de acidentes com os funcionários da Solurb. São 1300 coletores para atender a população da Capital e por semana, dois a três se ferem com objetos como caco de vidro, ponta de faca, espeto, palito de churrasco de madeira e seringas.

De acordo com os coletores, é necessário orientar a população da importância de acondicionar e embalar resíduos de forma correta, além de propagar informações úteis para o dia a dia da população e evitar acidentes em casa, ou no ambiente de trabalho.

Cacos de vidro no lixo? Com coletores feridos toda semana, Solurb faz campanha na Capital
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Mara Calvis orientadora ambiental da Solurb, junto com toda equipe da educação ambiental das cinco bases da empresa, esteve presente para ajudar na conscientização. “Uma vez no ano a gente vem para praça, para poder mobilizar a população que está no centro da cidade informando por meio de faixas no sinaleiro, cartilhas e informações de como acondicionar os materiais perfurocortantes”.

Os materiais classificados como perfurocortantes, são aqueles que contem cantos, bordas, pontas, são rígidos, agudos e capazes de cortar ou perfurar. Exemplo disso no lixo comum são as laminas de barbear, agulhas resíduos de vidro (potes, pratos quebrados, garrafas), lâmpadas latas de condimentos serrilhada, lascas de madeira ou palitos.

Atualmente são 170 pontos de entregas voluntárias em Campo Grande para destinar papel, metal, vidro, plástico, óleo de cozinha e garrafa pet. Os materiais recolhidos são doados para três cooperativas e uma associação de catadores, que estão na usina de triagem de material reciclável. “É importante ressaltar que para a incineração do lixo doméstico, ele deve ser separado em resíduo sólido reciclável e não reciclável, porque 70% da cidade é atendida pela coleta seletiva. São eles que vendem, separam, prensam e administram, nós só fazemos a logística”, diz Mara.

Os lixos hospitalares devem ser descartados em postos de saúde, a fim de serem recolhidos e incinerados. Já carcaças de animais mortos, são descartadas pela Solurb. É preciso entrar em contato e esperar, que dentro de 24 horas o animal será recolhido para incineração.

Henrique Santos Souza é assistente de manutenção da Solurb e também esteve na praça para se manifestar. “Já aconteceu muito acidente grave, de cortar pulso, punho, com seringa, teve até coletores nossos que foram infectados com hepatite, porque a população não sabe como descartar, então estamos aí com esse intuito de incentivar a população a aprender como armazenar vidro e seringas”.

Para entrar em contato com a Solurb, basta ligar no telefone: 0800 647 1005 ou acessar o site www.solurb.eco.br

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