Aplicação de resina em calçadas da 14 de Julho causa mal-estar em pedestres e vendedores

Quem passou pela recém-inaugurada Rua 14 de Julho na tarde desta sexta-feira (13) deparou-se com algumas equipes da Engepar aplicando produtos químicos nas calçadas. O serviço seria a aplicação de resina, uma forma de aumentar a proteção do piso, que teria ficado ausente em algumas quadras. O problema é que o odor dos produtos químicos […]

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(Foto: Marcos Ermínio | Jornal Midiamax)
(Foto: Marcos Ermínio | Jornal Midiamax)

Quem passou pela recém-inaugurada Rua 14 de Julho na tarde desta sexta-feira (13) deparou-se com algumas equipes da Engepar aplicando produtos químicos nas calçadas. O serviço seria a aplicação de resina, uma forma de aumentar a proteção do piso, que teria ficado ausente em algumas quadras.

O problema é que o odor dos produtos químicos foi tão forte que causou mal-estar em muita gente, literalmente. Alguns vendedores chegaram a passar mal com dor de cabeça e enjoos, que são sintomas de intoxicação.

“Tem coisa que a gente não entende. Com tanto dia e horário para aplicar isso, colocaram logo agora. Por que não deixaram para fazer à noite ou no domingo? Ninguém está aguentando esse cheiro”, comentou Carlos Martins, um dos vendedores ouvidos pela reportagem. Ele afirma ter sentido enjoos fortes e dor de cabeça. “Tive que pedir para ir ao estoque, mas o cheiro ainda chegava lá”, conta.

“Eles estão usando máscara, mas a gente que trabalha aqui em frente fica mais tempo exposto a esse cheiro do que eles. Quer dizer, isso deve fazer mal. Tem gente com mal-estar aqui”, falou Ana Maria Cunha, outra vendedora.

A reportagem procurou a Engepar, que confirmou que equipes fizeram aplicação de resina nas calçadas, a fim de proteger o piso. “O piso fulget, sem a resina, é facilmente sujo, principalmente por bitucas de cigarros e chicletes, por exemplo. Há casos, na vida, de derramamento de óleo vegetal e liquido de lixos, e a resina evita que boa parte desses resíduos fixem no piso.”, destacou comunicado da assessoria.

A empresa destacou que, com o fim da obra, os colaboradores da Engepar que restarão pela Rua 14 de Julho pelo menos até fevereiro de 2020, quando vence o contrato, ficarão responsáveis por serviços como reparos, ajustes e limpeza, não estando previsto serviço noturno.

“A resina, apesar de odor forte, não representa perigo direto aos transeuntes. Mas, mesmo assim nossos colaboradores estão preparados para orientar comerciantes, comerciários e as pessoas que por ali transitam, para que se evite qualquer transtorno. A previsão do término do serviço de resinagem é amanhã, 14 de dezembro”, conclui a nota.

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