Alegando queda nas vendas, lojistas protestam contra obras na Bandeirantes
Contra a implantação do corredor de transporte coletivo na avenida Bandeirantes, lojistas de uma das principais vias de acesso da região sul/sudoeste de Campo Grande foram à Câmara Municipal protestar contra as mudanças que, segundo eles, já reduziram em 50% o movimentos do comércio. Duas faixas foram estendidas pelos comerciantes durante a sessão dessa terça-feira […]
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Contra a implantação do corredor de transporte coletivo na avenida Bandeirantes, lojistas de uma das principais vias de acesso da região sul/sudoeste de Campo Grande foram à Câmara Municipal protestar contra as mudanças que, segundo eles, já reduziram em 50% o movimentos do comércio.
Duas faixas foram estendidas pelos comerciantes durante a sessão dessa terça-feira (4). Eles também levaram panfletos chamando a atenção sobre a situação enfrentada por eles – recentemente, as obras na rua Brilhante também geraram reclamações.
“Somos favoráveis à revitalização, que a avenida seja recapeada, às obras de drenagem, mas contra esse corredor de ônibus e a instalação de pontos no meio da rua, nesses corredores”, comenta Eduardo Bellili, que tem uma loja de carros.
Segundo o comerciante, 70% das vagas de estacionamento devem ser extintas com as mudanças, que gerariam problemas não só para o comércio, mas também para os pedestres, reduzindo a acessibilidade de todos.
Ele comenta que, para atravessar a rua, as pessoas terão que passar pela faixa dos carros, pelos pontos de transbordo e depois pela faixa dos ônibus. “Estamos aqui para conscientizar a população sobre essa questão, os problema que vão ser causados pelo corredor de ônibus”, frisa Bellini.
Vereador propõe discussão mais ampla
Em seu discurso no plenário, o vereador tucano André Salineiro propôs a realização, no dia 27 deste mês, de uma audiência pública para discutir a questão apresentada pelos lojistas. “Vamos realizar às 17h e ouvir todos, por que esse projeto foi feito de cima para baixo, a população não foi ouvida”, diz.
Salineiro ainda aponta que cerca de 30 a 40 mil pessoas serão afetadas, ratificou que 70% das vagas de estacionamento serão eliminadas com a reforma, e alertou que “se nada for feito, esses comerciantes estarão mortos financeiramente em pouco tempo”.
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