Agentes comunitários protestam por condições de trabalho nas unidades de saúde

Cerca de 300 agentes comunitários de saúde fazem caminhada durante a manhã desta terça-feira (12), onde clamam por melhores condições de trabalhos nos postos de saúde de Campo Grande. Os servidores se reuniram na Rua Bahia, esquina com a Avenida Afonso Pena e tem como trajeto, à frente da Prefeitura. Uma das reclamações feitas pelos […]

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Cerca de 300 agentes comunitários de saúde fazem caminhada durante a manhã desta terça-feira (12), onde clamam por melhores condições de trabalhos nos postos de saúde de Campo Grande. Os servidores se reuniram na Rua Bahia, esquina com a Avenida Afonso Pena e tem como trajeto, à frente da Prefeitura.

Uma das reclamações feitas pelos agentes é a falta de internet e de computadores para que possam ser idealizados dois relatórios de visitas nas casas de moradores. Eles afirmam que quando tem computador, não funciona da matéria correta e existe muitos agentes para apenas uma máquina.

O presidente do Sisem (Sindicato dos Servidores do Município), Marcos Tabosa, reclamou dos dois relatórios que precisam são feitos no sistema e-SUS e e-Agente, plataformas federais e estaduais respectivamente. Tabosa pontua sobre a falta de cursos que não são dados para os servidores para melhor entendimento das plataformas.

Agentes comunitários protestam por condições de trabalho nas unidades de saúde
A falta de computadores e internet é um dos pedidos dos agentes. (Foto: Marcos Ermínio)

O sindicalista afirma que é necessário dar as devidas condições de trabalho, sem elas, “o agente não consegue digitar esse relatório”. O sindicalista comenta também a visita do prefeito em um posto da Capital ontem (11) no Nova Lima. “Foi uma prova das condições dos postos de saúde, e ele chegou lá não tinha nem internet. O prefeito viu com os próprios olhos”.

Há duas semanas, houve também outro manifesto em prol das melhores condições de trabalho nos postos de saúde. Para Tabosa, a única coisa que mudou daquele pedido para o atual é a “pressão em cima dos agentes”.

Servidora há mais de 20 anos, Balbina Martins Correa, agente comunitária de Saúde afirma que está tendo “dificuldade para fazer o trabalho”, muito pelas condições ofertadas nos postos. “A gente faz conforme as condições que a gente tem e não dão as condições e aí penalizam. Esse é um momento importante por conta da ‘epidemia’ que está tendo”.

A servidora Rute Oliveira, reclama da falta de bonificação – acréscimo de R$ 500 que vem acontecendo desde novembro do ano passado, por conta dos relatórios, que segundo Rute, quando terminam de digitar os relatórios, dizem estar errados, mas contesta afirmando que não receberam um curso adequado para isso.

A agente comunitária, afirma que eles receberiam um aumento no piso salarial, que sairia dos R$ 1.014,00 e saltaria para os R$ 1.250,00, porém, ainda não foi atribuído a alteração e seguem recebendo o valor anterior.

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