A Patrulha Ambiental – equipe formada por 30 Policiais Municipais com treinamento para coibir crimes ambientais – começa a atuar de forma autônoma em Campo Grande. Nesta quarta-feira (7), foi realizada a entrega do fardamento aos servidores.
De acordo com o Secretário Especial de Segurança e Defesa Municipal, Valério Azambuja, os servidores já haviam recebido treinamento e atuavam em questões ambientais, mas, sempre em conjunto com a Semadur (Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Gestão Urbana). Com a atuação de forma autônoma, o número de atendimentos na Capital deve ser maior. Para fazer denúncias, a população pode entrar em contato pelo telefone 156. O prefeito Marcos Trad (PSD) disse que estava “mais do que na hora do município ter esse apoio”.
Segundo Azambuja, os policiais municipais receberam treinamento, desde 2017, para atuar em questões ambientais como poluição Sonora, descarte de lixo na rua, prevenção de danos ao meio ambiente (depredação de áreas de preservação), além de auxílio aos fiscais da Semadur.
No próximo ano, os integrantes da Patrulha Ambiental vão receber um curso superior voltado para a área ambiental, em grau tecnólogo na Unigran, com duração de dois. O custo será de cerca de R$ 300 mil e, conforme Azambuja, será custeado com os valores arrecadados pelas multas aplicadas – que são destinadas ao Fundo Municipal de Meio Ambiente.
Em casos de crimes ambientais, os policiais poderão emitir o auto de constatação e a multa. Serão duas viaturas de quatro rodas quatro motocicletas atuando Grupamento de Patrulhamento Ambiental Volante.
A Patrulha Ambiental vai atuar em parceria com a PMA (Polícia Militar Ambiental), que em alguns casos, não consegue atender a toda demanda do Estado. O tenente-coronel Ednilson Paulino Queiroz, da PMA, citou que a ideia de atuação conjunta era antiga. “Estamos tentando há muitos anos esse convênio com a Semadur e, enfim, conseguimos retomar esse planejamento. Vai preencher lacunas e até aumentar a arrecadação”.
Entre as ações que poderão ser feitas pelos policiais municipais estão o resgate de animais que serão encaminhados ao Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres). “São 35 mil hectares era um desafio a PMA atuando sozinha”, afirmou Luiz Eduardo Costa, secretário municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana.
