Janeiro roxo: prefeitura inicia campanha para diagnóstico precoce da hanseníase
Dia D está previsto para 30 de janeiro
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Dia D está previsto para 30 de janeiro
Em alusão ao mês de conscientização sobre a hanseníase, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) iniciou, nesta terça-feira (23), ações de orientação sobre a doença. O reforço nas informações sobre a doença tem como objetivo garantir o diagnóstico precoce e a diminuição das sequelas incapacitantes da doença quando há uma descoberta tardia.
Entre as medidas, estão a distribuição de panfletos, realização de palestras educativas, busca ativa de casos, diagnóstico e tratamento.
Segundo a Sesau, ao longo do ano, todas as UBS (Unidades Básicas de Saúde) e as UBSF (Unidades Básicas de Saúde da Família) realizam na rotina de suas atividades ações contínuas de combate, controle e enfrentamento da hanseníase, mas até o dia 31 de janeiro, as ações de busca de casos e conscientização da população será intensificada.
No ano anterior, foram registrados 77 casos novos da doença na Capital. Em 2016, foram 85 novos casos.
Dia D
O Dia D de combate a hanseníase acontece em 30 de janeiro. De acordo com a Sesau, a ação acontece na UBSF Aquino Dias Bezerra, localizado no bairro Vida Nova. As atividades terão início às 7 horas visando mobilizar a comunidade local com entrega de panfletos e orientações.
A doença
A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, atinge pele e nervos. É considerada como uma das doenças mais antigas que acometem o homem com referências de 600 a. C.
Os principais sinais e sintomas são: manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas em qualquer parte do corpo e áreas da pele que não coçam, mas tem formigamento e dormência, com diminuição ou ausência de sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. É importante que ao perceber alguns destes sinais e sintomas, o paciente procure o serviço de saúde mais próximo de sua casa para exame da pele e nervos.
A transmissão acontece quando o bacilo é eliminado pela pessoa doente durante a fala, espirro ou tosse. Por isso a importância do exame de todas as pessoas que moram ou convivem com o doente, que são chamados de contatos.
O tratamento é disponibilizado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) de forma gratuita, trata-se de um tratamento poliquimioterápico, que é a associação de rifampicina, dapsona e clofazimina. Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, e impossibilita a cura da doença. O tratamento dura de 6 meses a 1 ano, podendo ser prolongado por mais 1 ano.
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