Idosa, artista da etnia Kadiwéu que perdeu a visão faz ‘vaquinha’ para custear implante

O objetivo da ‘vaquinha, é arrecadar R$ 8 mil para o tratamento da artista

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O objetivo da ‘vaquinha, é arrecadar R$ 8 mil para o tratamento da artista

A artista plástica Joana B. de Almeida, da etnia Kadiwéu, está arrecadando doações, por meio de uma ‘vaquinha’ online, para custar o tratamento de uma catarata, em estágio avançado, que já lhe custou a visão de ambos os olhos.

Dona de peças de cerâmica e desenhos belíssimos, de inestimáveis valores culturais e estéticos, Joana vive na Aldeia Alves de Barros, maior aldeia na Terra Indígena Kadiwéu, em Mato Grosso do Sul, localizada no município de Porto Murtinho, distante 454 quilômetros de Campo Grande.

Apesar de já ter rodado o mundo, sua arte nunca lhe rendeu mais que o necessário para a sua subsistência e, agora, na fila do SUS (Sistema Único de Saúde), a artista indígena vive o agravamento de sua condição de saúde e de sua qualidade de vida, já que Joana já é uma pessoa idosa.

O objetivo da ‘vaquinha, é arrecadar R$ 8 mil para o tratamento da artista, sendo R$ 4 mil do centro cirúrgico, R$ 2 mil da anestesia, R$ 1 mil para o implante, além de gastos com transporte, hospedagem e alimentação para ela e mais um acompanhante. A cirurgia será feita no Hospital de Olhos de Dourados.

Até esta quarta-feira (28), apenas R$ 130,00 foram arrecadados. Quem puder contribuir com qualquer quantia financeira, pode depositar diretamente na conta de Etelvino de Almeida, filho de dona Joana. Banco Bradesco, agência 2100-8, conta corrente 32447-7, CPF 966.026.941-20.

Doações também podem ser feitas diretamente neste endereço eletrônico até o dia 19 de abril, dia do Índio. Todas as despesas serão comprovadas pro notas fiscais e recibos, divulgados neste endereço e nas redes sociais.

Mais informações sobre o povo indígena Kadiwéu pode ser conferido neste link.

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