Em tarde de atos pela democracia, cristãos se reúnem para pedir paz e reflexão
*Com Mylena Rocha Dezenas de cristãos estão reunidos na Praça do Rádio, no Centro de Campo Grande, na tarde deste sábado (20), para pedir paz e democracia no país. Apresentado como apartidário, o movimento reúne católicos e evangélicos com o intuito de defender a liberdade de expressão e repudiar o clima de ódio destas eleições. […]
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*Com Mylena Rocha
Dezenas de cristãos estão reunidos na Praça do Rádio, no Centro de Campo Grande, na tarde deste sábado (20), para pedir paz e democracia no país. Apresentado como apartidário, o movimento reúne católicos e evangélicos com o intuito de defender a liberdade de expressão e repudiar o clima de ódio destas eleições.
Apesar de não defender bandeiras de partidos, o pensamento usado como base, para se fazer um contrapondo pelo grupo, é de um dos candidatos à Presidência da República que tem sido aceito por boa parcela do público cristão. Os membros reunidos, inclusive, apontam que há “apoio institucionalizado” neste sentido.
O ato denominado “Cristãos pela Democracia e pela Paz” prega a calma entre os cidadãos e reflexão sobre seu papel em um estado em que não deveria haver interferência política da religião.
“O estado tem que ser laico, mas isso não quer dizer que as pessoas tenham que se manter longe do debate ou alienados, são coisas diferentes”, argumenta Daniel Machado, 44 anos, organizador do encontro. “Este é um ato em prol da liberdade de expressão, da paz, do amor, e contra essa polarização que leva ao ódio, a violência e ao destempero”.
Para difundir esse pensamento, os manifestantes entoam orações e cantos religiosos. Também cantam músicas da época da ditadura, quando “o povo clamava por liberdade de expressão”. “Mesmo nas igrejas está muito difícil de dialogar”, lamenta Machado.
“Estamos aqui porque acreditamos em um Deus de misericórdia, em uma país justo e de respeito ao próximo. Também temos evangélicos da igreja Batista e Assembleia aqui. Lutamos para um mundo de justiça e paz, como Jesus pregou para nós”, afirma o professor Onivan de Lima Corrêa, 38 anos.
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