Compras para o Natal: 14 de julho tem realidades opostas em poucos metros no comércio
Um dia depois da segunda parcela do 13° salário ter caído na conta dos trabalhadores, o reflexo pode ser visto na intensa movimentação do Centro de Campo Grande nesta sexta-feira (21). Apesar de muitas pessoas estarem afim de gastar o dinheiro, a diferença em poucos metros é de um Centro divido entre intenso fluxo de […]
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Um dia depois da segunda parcela do 13° salário ter caído na conta dos trabalhadores, o reflexo pode ser visto na intensa movimentação do Centro de Campo Grande nesta sexta-feira (21). Apesar de muitas pessoas estarem afim de gastar o dinheiro, a diferença em poucos metros é de um Centro divido entre intenso fluxo de consumidores e escassez de clientes.
Por exemplo, na Rua 14 de Julho, entre a Barão do Rio Branco e a Dom Aquino, as pessoas disputam lugar na calçada e lotam as lojas em busca de ofertas. Enquanto isso, na mesma rua, entre a Marechal Rondon e a Maracaju, os comerciantes esboçam preocupação e culpam as obras do Reviva como causa da pouca movimentação.
A empresária Nayara Busto, disse que está no local há três anos e esse é o pior Natal se tratando em movimento de consumidores. “As obras do reviva prejudicaram bastante e eles disseram que em dezembro iriam parar as obras e só retornariam em janeiro, mas acontece que eles estão trabalhando ainda na 14. Alguns pontos estão interditados e isso com certeza interfere na hora das vendas”, disse ela ao Jornal Midiamax.
Até o momento as vendas estão 40% menores comparado com o mesmo período do ano passado. Ela disse que reduziu as compras nessa época do ano para não ter prejuízos na sua loja de roupas.
Em poucos metros da li, a vendedora Karol Santana, comemora o ‘boom’ nas vendas na loja de presentes e disse que está superando as expectativas.
“Essa quadra sempre foi muito movimentada, as vendas estão ótimas, cerca de 30% a mais do que o Natal do ano passado”, disse. Devido ao movimento intenso, a loja vai abrir até o dia 24, véspera de Natal.
A procura de melhores ofertas
Tão popular entre os moradores, o comércio do Centro acaba atraindo moradores até do interior do Estado. Lilian Macena, funcionária pública, veio de Chapadão do Sul, interior do Estado, aproveitou que foi a uma consulta médica e deixou para comprar os presentes de final aqui em Campo Grande.
Em busca de presentes para amigo secreto e família, Lilian se decepcionou com os preços. “Precisa melhorar mais, baixar os preços, porque a gente espera que nessa época do ano mais promoções. Eu deixei de comprar na minha cidade achando que ia encontrar um preço mais barato aqui e me enganei”, afirmou.
Peregrinado o Centro desde às 7h, Telma Rodrigues, revendedora, já visitou 6 lojas e também não encontrou preços agradáveis. “Os preços esse ano não estão bons. Em alguns meses a gente encontra preço melhor, no final do ano o correto é esperar preços ainda menores, mas no geral estou mais ou menos satisfeita”, pontuou a revendedora que foi até o centro comprar presente para o filho.
Horário especial no comércio
O comércio da Capital está funcionando da seguinte maneira: do dia 10 até o dia 22, as portas abrem às 8h e fecham às 22h. Na véspera de Natal (24), as lojas funcionam das 8h às 18h e fecham as portas no dia 25 de dezembro.
De quarta-feira até sábado na semana pós-Natal, entre os dias 26 e 29, o comércio abre das 8h às 18h. No último dia do ano (31), os consumidores podem ir às compras das 8h às 16h.
Em todos os domingos do mês, exceto no dia 30, o horário é das 9h às 18h.
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